terça-feira, 3 de abril de 2018

Manter prisão em segunda instância é antídoto contra a corrupção, diz procurador



O procurador-chefe da Procuradoria da República no Pará, Alan Mansur, entende que manter a prisão em segunda instância, conforme já decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2016, é fundamental para a efetivação do Direito Penal no Brasil, sobretudo nos casos em que bandidos de colarinho branco, assim considerados aqueles que, mesmo desviando milhões e milhões, têm condições de contratar ótimas bancas de advocacia e seguem impunes até morrer.
"Na prática, hoje, quem é pobre, quem cometeu um crime de roubo, um celular na esquina, uma tentativa de homicídio, um furto num ônibus, essa pessoa, quando é identificada, ela cumpre a pena desde o início, e normalmente presa. Quando há crime de colarinho branco, a jurisprudência entende que não há violência, então não há por que prender. Então, nesses casos, a prisão demora muito", diz o procurador.
Mansur, que também é diretor de Comunicação da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), falou com exclusividade ao Espaço Aberto sobre a importância de se manter a prisão em segunda instância e sobre suas expectativas em relação ao julgamento de amanhã, no Supremo, que vai decidir se concede ou não habeas corpus ao ex-presidente Lula, que pretende, justamente, livrar-se da prisão, uma vez que já está condenado em segundo grau, no caso o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre (RS).
Assista ao vídeo acima.

4 comentários:

  1. Anônimo3/4/18 18:43

    ME ENGANA, QUE EU GOSTO ! POIS, ESSE POSICIONAMENTO SÓ VALE PARA O LULA, NÃO PARA A TURMA DO PSDB, MDB E DEM. VERGONHA, POIS É INCONSTITUCIONAL E ILEGAL.

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  2. Anônimo3/4/18 19:06

    todos são iguais perante a lei....mas tem alguns que são muito mais iguais do que nós, simples zé ruela e Zé Mané.
    Daí, sabe como é, tem pai dos pobres, tem santo, tem intocáveis,
    :/ que estão na estratosfera celeste acima das nuvens.
    Bleargh!

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  3. Anônimo4/4/18 19:17

    Para evitar impunidade procuradores deveriam agir diligentemente e juízes julgarem com justiça , coerentemente e no prazo legal. O que existe hj é que procuradores sequer mandam um estagiário uma vez por semana ao fórum para verificar o andamento dos processos ( no caso dos físicos, nos eletrônicos isso poderia ser feito sem sair da sala) e não se dão ao trabalho de escrever três linhas cobrando respeito aos prazos do processo e seu andamento correto. Os Juízes não cumprem minimamente os prazos processuais e julgam sem coerência. E o pior e que uns e outros não são responsabilizados por nenhuma dessas omissões. O Debate do STF nem trisca nesses pontos e será inócuo para corrigi-los.

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  4. O Debate do STF nem trisca nesses pontos e será inócuo para corrigi-los.

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