Eleições rebaixam a UFPA ao rés do chão das vilanias

Assustador.

No mínimo, é assustador o clima - de cambalachos, artimanhas, conchavos e outra cositas mas - que domina a Universidade Federal do Pará (UFPA), a 24 horas do pleito que elegerá o novo reitor.

Se um quinto, apenas um quinto, das suspeitas que circulam em velocidade e dimensões impressionantes pelas redes sociais fosse verdade, a UFPA já entraria para a lata de lixo em termos de procedimentos éticos.

O que se espera de uma academia?

Não se espera que seja uma casa de vestais.

Não, isso não.

Mas, ao contrário, espera-se que destoe - para melhor - de práticas e procedimentos que, por serem vis e desprezíveis, são debitados normalmente à pouca educação, à pouca instrução de segmentos que, acreditam muitos, pisoteiam a ética porque não teriam informações suficientes para discernir o certo do errado.

Balela.

Na UFPA, onde pontificam doutores e mestres, ao lado de graduandos que também almejam elevar-se a patamares de conhecimento bem acima da média do brasileiro comum, aquele que partida de pleitos a cada dois anos, pois nessa UFPA disseminam-se prática deletérias de fazer corar os mais indecorosos, os mais despudorados, quando manuseiam os sujos cordéis do jogo eleitoral de participam partidos políticos.

Ontem à noite, por exemplo, começou a circular essa mensagem pelo Zap.

Da mesma forma, eleitores de Tourinho se queixam de armações de opositores.

Que tristeza!

Que tristeza ver a comunidade acadêmica da UFPA rebaixar-se, mais uma vez, ao rés do chão das vilanias.

Que são sempre perversas, como todas as vilanias.