quarta-feira, 29 de junho de 2016

Apoiadores de Tourinho desconfiam que nomeação-desnomeação foi "armada"


A menos que mudem as condições de temperatura e pressão - e não será improvável que mudem mesmo -, a chapa do professor Emmanuel Tourinho revelará, logo após as eleições para reitor, indícios fortíssimos de que teria havido uma armação - ilimitada, se vocês quiserem - no caso que envolveu a nomeação-desnomeação do ex-reitor Carlos Maneschy para assessor da Reitoria.
Em outras palavras: o ato teria sido formalizado com o intuito proposital para comprometer, para deixar mal a chapa de Tourinho perante a enorme comunidade universitária.
"Nós temos evidências de que foi tudo armado, inclusive porque o professor Maneschy estava viajando de férias, na ocasião em que o ato foi publicado no Diário Oficial da União. Nem ele mesmo sabia que fora nomeado. E ficou tão surpreso quanto todo mundo", disse ao Espaço Aberto uma fonte bem próxima a Tourinho.
Mas no outro lado da ponte também há denúncias sendo recolhidas.
Oposicionistas ao grupo situacionista na UFPA também correm atrás de evidências que demonstrariam o engajamento - escancarado, afrontoso e acintoso - de funcionários lotados em setores da Reitoria em favor da candidatura de Tourinho.
O engajamento, seja bem dito, não seria apenas no nível da simpatia de alguns funcionários pela chapa encabeçada por Tourinho. O que se diz é que alguns estariam mesmo trabalhando como integrantes da chapa, ao mesmo tempo em que batem ponto na Reitoria, fato que, no mínimo, seria eticamente condenável.
E assim a UFPA vai ensinando, a políticos experientes em artimanhas em eleições partidárias, como é que se processam as manhas em eleições universitárias.
Viva a UFPA, essa baluarte das boas práticas e dos bons costumes.

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