"Não sei onde vamos parar, porque hoje prender-se para depois apurar-se é a tônica. Prende-se até mesmo para fragilizar o homem e se lograr a delação premiada. Enquanto não delata, não é libertado, se recorre sucessivamente e fica por isso mesmo. Avança-se culturalmente assim? Não, é retrocesso. É retrocesso quanto a garantias e franquias constitucionais. Adentra-se um campo muito perigoso quando se coloca até mesmo em segundo plano o princípio da não culpabilidade."
Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre a
forma como as delações premiadas estão sendo feitas no Brasil.
Marcaurélho, o sempre surpreendente; dessa cabeça tudo pode sair inclusive surprendentemente ...nada.
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