quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Barraco no silogeu

Do jornalista Francisco Sidou, por e-mail:

Alguns "imortais" da Academia Paraense de Letras estão perplexos, outros constrangidos, com as cenas lamentáveis de baixaria explícita ocorrida na última "sessão solene" da APL, quando um acadêmico, visivelmente descontrolado, desancou o presidente e a secretária com palavras de baixo calão.
O Alcyr Meira, que é um "gentleman", literalmente ficou sem palavras. E a acadêmica Edy-Lamar, também de educação esmerada, ficou sem acreditar no que estava vendo e ouvindo.
A imagem que o povo faz de uma Academia de Letras é de um recinto quase sagrado, onde os debates devem se dar em alto nível, considerando-se o "nível" de educação e preparo intelectual que, supostamente, devem ter seus integrantes, "ungidos" pelo voto de seus pares dentre candidatos que devem preencher alguns requisitos - supõe-se - dentre os quais o ofício de escrever e ter algum livro publicado.
Após o "barraco" , em plena sessão solene, cabe até aquela observação do Anaice ao seu esforçado coadjuvante, o anão "Capacidade": "Tem que haver seleção"!
Discordo do Alcyr Meira por ter declarado que as diatribes do "senhor acadêmico" eram comparáveis ao linguajar do Ver-o-Peso. Lá no Ver-o-Peso, Alcyr, você pode frequentar a Academia do Peixe Frito com Açaí e será recebido com maior respeito.

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