quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

"Somos mesmo um povo sem educação", diz jornalista


Do amigo Nildo Lima, jornalista esportivo e leitor do Espaço Aberto, sobre a postagem Carroceiros despejam lixo sem dó nem piedade na Três de Maio:

Há algum tempo, em conversa com a esposa de um amigo meu, casal vindo de Goiânia, perguntei a ela o que mais a agradava em Belém. A resposta foi a forma acolhedora como foi recebida na capital paraense.
Em seguida, quis saber aquilo que mais o desagradava em nossa cidade, e a resposta veio na bucha: "a sujeira", respondeu.
É duro, para nós que moramos em Belém, ouvirmos isso, mas, convenhamos, realmente nosso cantinho aqui no Norte é de uma imundície sem tamanho. Aqui se encontra lixo com facilidade da periferia ao bairros mais nobres. Somos mesmo um povo sem educação, queiramos ou não aceitar isso.
Lembro que certa feita, quando trabalhava em uma emissora de rádio, estava na Curuzu para a cobertura de uma partida e como o jogo ainda demoraria a começar, batia um papo com o saudoso diretor de estádio do Paysandu, Jorge Mubarack, a quem apelidei, ironicamente, de "Mão de Anjo", quando o dirigente bicolor foi procurado por um torcedor desejoso de saber onde havia um cesto para ele depositar a embalagem de um picolé que ele havia degustado.
Seu Jorge levou um baita de um susto, dizendo em seguida: "Há 30 anos trabalho aqui e nunca fui procurado por ninguém querendo saber onde encontrar uma lixeira".
Depois de indicar o local para que a embalagem fosse depositada pelo torcedor, seu Jorge indagou a ele de onde era, e a resposta foi de que estava de passagem por Belém, vindo de Santa Catarina.
"Logo vi", disse o diretor bicolor, encerrando o rápido diálogo com o sulista.

12 comentários:

  1. O povo paraense é sujo e mal educado. Carro na praia, som alto, lixo no chão, pichação, vandalismo etc. Não adianta ser receptivo e acolhedor.

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  2. O povo do Pará não é apenas mal educado, mas sim exportador de falta de educação. Aqui no sul tem um pessoal de mudança do Pará que faz festa toda sexta e sábado, até altas horas da madrugada; bebendo, gargalhando, ouvindo aquele som cheio de grave, recebendo visita que vai embora cantando pneu e ligando o som... enfim, perturbando a vizinhança. Povinho do inferno.

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  3. Detalhe: uns membros da família mas foram presos por assalto a mão armada aqui na cidade. Aí é complicado chegar e pedir pra fazer menos barulho, né?

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    1. Paraense bandido indo pro Sul ? Coitado dos sulistas.

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    2. Como paraense, me envergonham essas atitudes de meus conterrâneos. Os bons acabam pagando pelos erros dos ruins.

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  4. Sou do Rio de Janeiro e recentemente vim para Belém. Infelizmente, com muita tristeza no coração, confesso que estou insatisfeito com quase tudo. O povo realmente é acolhedor e hospitaleiro, contudo, se contrariado, essas qualidades acabam rapidamente, ou seja, a grosseria vem na ponta da língua. Belém sofre com a péssima administração pública, assim como na minha cidade natal. As vias públicas aqui são péssimas, cheias de imperfeições e buracos. Um crime ao meu ver, onde o motorista é a vítima. Esgoto a céu aberto. Lixo jogado em todo lugar, pois dificilmente encontramos lixeiras instaladas em locais de fácil acesso à população. O transporte público é horrível, sucateado e sujo. Sem falar da rede de educação e do sistema de saúde pública, ao meu ver abandonados. Belém encanta com sua fauna e flora, mas as autoridades, Governador e Prefeitos, são incapazes de fornecer qualidade de vida ao povo local. Muita gente, velhos e crianças, mendigando nos semáforos por falta de oportunidades. Lamentável!! O cartão postal de Belém, o Ver-o-peso é uma grande lixeira, repleto de urubus. O sistema de abastecimento de água potável, não poderia ser diferente, péssimo também!!! O povo, quando ainda recebe a água em suas residências, se deparam com uma água de coloração escura e cheiro insuportável. As vias públicas, além dos buracos já mencionados, vivem alagadas, devido às chuvas constantes e principalmente pela ausência das galerias de escoamento de água. Viver em Belém é uma questão de desafio constante. Viver por aqui tem que haver um propósito de fato, do contrário não venham para Belém, pois será decepção na certa.

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    1. Falou tudo minha amiga sou de São Paulo estou aqui por um propósito se não tinha dado o fora e tudo isso que vc disse faltou uma coisinha povo super mal educado no trânsito para qualquer canto ainda te xinga da dedo e terrível.

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  5. Eu sou de Belém, é uma cidade ótima, tá ruim por causa da ma gestão da prefeitura, quanto ao que nosso amigo falou de buracos ele está exagerando bastante. Quanto a educação do povo e a sujeira nas ruas eles estão cobertos de razão. Belém se tornou difícil justamente por causa disso, pra onde vc vai tem alguém cheio de razão, mesmo estando errado, querendo brigar. Jogam lixo na rua e se vc reclamar é capaz de apanhar. Moro no Umarizal, na frente de dois prédios de luxo, em frente, a duas casas da minha tem um terreno abandonado e em seguida duas casas abandonadas, o povo boçal desses prédios fazem obra e jogam entulho lá, as vezes nem da pra passar. Paraense estaciona encima de calçada, para em fila dupla na frente da vaga e vc que se foda, eles gostam de desafiar, e o pior de tudo é que pra eles isso é virtude. Eu sou paraense mas me considero excessão, e se eu comentar que o povo do para é mau educado pra um típico paraense, primeira coisa que vão dizer:"é assim no Brasil todo" ou "vai embora". Eu acho que o jeito é aprender a ignorar essas coisas do contrário vc fica louco. Aqui em Belém o cara entra na contra mão, te bate e ainda se acha o dono da razão. Ah e sem contar os motoristas de ônibus, esses aí nem dá pra considerar gente.

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    1. Sou paraense e concordo com tudo o que vc disse. O povo paraense é gente boa mas precisa mudar isso, se quiser se desenvolver socialmente.

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  6. Em Belém, se você tiver o mínimo de educação (e noção) vai enlouquecer. Infelizmente sou dessa cidade e, assim como tantos outros, sonho com o dia em que vou conseguir ir embora. O povo é extremamente mal educado: põe uma desgraça chamada tecnobrega no volume máximo até o dia amanhecer e você que se dane, não existe lei de trânsito (principalmente p/ vans,ônibus,taxis mototaxis e afins), a cidade é suja e fedorenta (esgoto a céu aberto em várias partes, inclusive na rua considerada da elite da capital), infra-estrutura péssima e o pouco que tem é sucateado. As autoridades servem de enfeite e não resolvem estes e outros problemas citados nos comentários (suspeito que tenha relação com o fetiche que o belenense tem em eleger e reeleger os piores políticos possiveis,não importa o partido). Costumo dizer que belém já seria ruim se tivéssemos somente o calor INFERNAL que faz aqui quase o ano todo, agora some clima e tudo que relatei e tire as suas conclusões.

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  7. Morar em Belém, capital do Pará, pode ser uma experiência desafiadora para muitos. Para avaliar a educação de uma população, basta observar seu comportamento no trânsito, e o trânsito de Belém se aproxima da loucura. Na cidade, há uma aparente ausência de respeito às leis de trânsito. É comum ver motociclistas sem capacete, motoristas dirigindo na contramão e crianças sendo transportadas em motos sem qualquer proteção. A faixa de pedestres é frequentemente ignorada e não há um claro senso de direção das vias. Motoristas estacionam seus veículos em qualquer lugar, frequentemente interrompendo o fluxo de tráfego ao ligar o pisca-alerta e parar no meio da via, indiferentes aos inconvenientes causados aos demais.

    A população local muitas vezes demonstra um comportamento que pode ser considerado como extremamente mal-educado e desrespeitoso. Muitos belenenses parecem se achar os donos da razão, o que dificulta a convivência harmoniosa no trânsito e em outros aspectos da vida urbana. Para aqueles que não estão acostumados a tal ambiente, viver em Belém pode ser insuportável.

    Outro fator agravante é o clima. O calor na cidade é quase sempre intenso e, para piorar, chove praticamente todos os dias. Essas chuvas, mesmo que de curta duração, são suficientes para causar alagamentos em várias partes da cidade, inclusive nos bairros considerados nobres. A infraestrutura não suporta o volume de água, resultando em enchentes que afetam a vida diária dos moradores.

    Além disso, o custo de vida em Belém é elevado. Em 2024, o valor do metro quadrado nos bairros nobres chega a aproximadamente 10 mil reais. Contudo, mesmo esses bairros sofrem com problemas recorrentes de alagamento e acúmulo de lixo. Essa combinação de fatores resulta em uma cidade que pode ser descrita como suja, cara e desconfortável para se viver.

    Resumindo, Belém enfrenta sérios desafios em termos de infraestrutura, comportamento social e condições climáticas. O trânsito caótico, a falta de educação e respeito entre os moradores, o custo de vida alto, o calor insuportável e os alagamentos frequentes contribuem para uma qualidade de vida que muitos podem considerar insuportável. Para aqueles que desejam um ambiente mais organizado e harmonioso, sair de Belém pode ser uma prioridade.

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  8. Moro em uma cidade do sul (não direi o nome pois tenho imóvel nela e não quero desvalorizá-lo) que, por questões políticas (sim, um político da região - culpa dele, portanto), recebeu uma enxurrada recente de paraenses. E foi interessante ler o comentário do Anônimo 12/6/24 06:01 pois foi a degradação do trânsito que me fez vir aqui procurar sobre "falta de educação do paraense".

    O trânsito aqui piorou tanto, mas tanto, que jurei evitar ao máximo horários de pico justamente por conta da loucura que a coisa se tornou. Não importam as condições climáticas ou das vias: essa gente faz "corredor" tirando fino do seu carro (dia desses um acerou o para-lamas e minha porta deixou de abrir), ultrapassam em curva, na chuva, pela direita e a noite (dia desses 1 deles fez tudo ao mesmo tempo); você 'dá lado' pra ambulância passar e ao retornar para a faixa dá de cara com um deles; se você não dá lado - as vezes pro conta de caçambas de entulho ou carros estacionados à direita, outras por conta de buracos mesmo [porque devo colocar meu carro em um buraco pra um terceiro passar?]) os "machinhos" reclamam... enfim, é um povo "desnecessário". E como sabemos que são paraenses? Além da fisionomia, as placas das motos entregam.

    Sobre as badernas madrugada adentro nem vou comentar.

    Enfim: observando o comportamento desse povo entendemos o porquê do atraso em sua região de origem (relação de causa-efeito. A causa: comportamento destrutivo; o efeito: atraso na sociedade). O triste é ver esse pessoal emigrando do norte em busca de algo melhor e, chegando no novo local, praticando os mesmos comportamentos que atrasaram seu local de origem - exportando o atraso e destruindo o progresso.

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