Então é assim.
Ou quase assim.
A transparência eleitoral dessa gente é tão transparente, tão translúcida, tão cristalina e tão desembaraçada como um labirinto imerso na mais profunda escuridão.
Marta Suplicy, essa arrogância em permanente desabrochar, ganhou um cargo de ministra.
Ganhou-o porque passou a passar a fazer campanha abertamente em favor de Fernando Haddad (PT), que a senadora, inicialmente, rejeitava porque Lula o preferiu, em detrimento ela, Marta, para concorrer à Prefeitura de São Paulo.
E aí?
E aí que Dilma, Marta & Cia. ilimitada de petistas negam com a toda a convicção deste mundo que o ministério dado a dona Marta tenha sido uma recompensa, um agrado, um mimo porque ele mergulhou de cabeça na campanha de Haddad.
Putz!
Mas por que, afinal de contas, tantos escrúpulos para admitir o óbvio?
Por que tantos volteios verbais para disfarçar evidências tão claras como a luz do Sol?
Por que tanta lengalenga, num reino em que petistas, a começar do ex-presidente Lula, acham a coisa mais natural do mundo o caixa 2, tido como um crime menor?
Não é das práticas deste Brasil republicanamente transparente usar cargos como moeda de troca?
Se é, por que então tanta vergonha em admitir práticas a rigor vergonhosas, mas que são toleradas e, mais do que isso, legitimizadas desde que o Brasil é Brasil?
O nome disso é cara de pau.
ResponderExcluirQuando a gente acha que as coisas chegaram a um limite, somos novamente surpreendidos. Essa atitude de negar o óbvio é uma forma não velada, mas clara, cristalina, de chamar o cidadão de otário. Em que mundo por coincidência a ex-prefeita que não apoiava o atual candidato do seu partido à eleição passa a fazer camapnha para ele coincidentemente no mesmo período em que ganha a pasta da cultura e uma coisa não está ligada à outra?
Mas, como disse o ilustre pôster, nada há de se esperar de um partido cujo lider máximo, o ex-presidente Lula, diz para qualquer um ouvir que se sente traído pelos ministros do STF por condenarem a quadrilha do Mensalão, que ele insiste em negar que existiu, como se pudesse, e dizer que tudo não passou de caixa dois, como se esta segunda prática fosse normal e devesse ser aceita.
País em que Ministério da Cultura é moeda de conchavos políticos, quer o quê?
ResponderExcluirAi de ti, Brasil.