segunda-feira, 18 de junho de 2012

Jatene e a neutralidade desejada, mas quase impossível


Simão Jatene: participação de três aliados na campanha a prefeito de Belém vai exigir habilidadade política. Muita.
Há uma expectativa - enorme e crescente - sobre o posicionamento do governador Simão Jatene nas eleições que vêm por aí, especificamente em relação a candidatos de partidos que integram a sua base aliada.
Zenaldo Coutinho, do PSDB, mesmo partido do governador, está no páreo como candidato a prefeito de Belém.
Sua candidatura é irreversível.
José Priante (PMDB), idem.
E Arnaldo Jordy (PPS), idem, idem.
Os três representam partidos que apoiam Jatene.
O governador se manterá neutro?
Nem pensar, acha Zenaldo.
Seu raciocínio é simples, singelo e objetivo: ele, Zenaldo, é candidato do PSDB.
Jatene é do PSDB.
Logo, o governador o apoiará incondicional, estusiástica e explicitamente.
Priante e Jordy acham a mesma coisa?
Nem tanto.
Vão se conformar se Jatene puser, como se diz, a máquina pra funcionar em favor de Zenaldo?
Vão ficar quietos se, por conta desse apoio - incondicional, entusiástico e explícito -, Zenaldo passar para o segundo turno, em detrimento deles dois, Priante e Jordy?
Não apostem nisso.
Decididamente, não apostem.
Como na questão do plebiscito, Jatene precisará pôr em campo toda a habilidade necessária para não entornar o caldo.
E no plebiscito, vocês se lembram, o caldo quase entornou - ou entornou mesmo - quando o governador, exasperado com discursos e informações dos simpatizantes da criação de novos Estados, saiu de sua neutralidade, subiu nas tamancas e assumiu posição claramente favorável ao "Não".
Sim, é claro que o plebiscito era uma coisa. Eleição é outra.
Mas, no contexto, e considerados os partidos aliados que apoiam o governo e, mais ainda, considerando as eleições de 2014, o plebiscito e a eleição de outubro não serão assim tão diferentes.
Pelo menos em relação ao posicionamento do governador.

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4 comentários:

  1. O candidato é o Zenaldo. Se ele não for pro segundo turno, apoia aquele que for. O problema é se forem dois aliados pro segundo turno, mas aí é outra história.

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  2. O Zenaldo é uma otima pessoa, uma pessoa séria e um parlamentar eficiente.
    Mas.........não empolga.
    Não tem jeito, não empolga o eleitor, não sonsegue essa apatia.
    E, para o eleitor, já é velho conhecido.
    Que tal lançar o nome do Flexa, o senador mais votado do Pará, novidade na eleição municipal - Edmilson, Priante, Zenaldo, Jordy - e notoriamente um tocador de obras.
    Corre a possibilidade ganhar votos dos quatro acima e liquidar no primeiro turno ( delírio ? olha lá }

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  3. Mas o Flexa e o Zenaldo não entraram em acordo?

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  4. O Jatene deve fazer o mesmo que a Ana Julia fez, apoiar o cara errado, enquanto o candidato do seu partido na época Mario Cardoso, ficou a ver navios. e o que aconteceu?? todos perderam inclusive a governadora que trocou o vermelho pelo azul.

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