terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

MP será acionado para pôr freio nos excessos do guincho

Proprietários de veículos prejudicados pelos excessos da empresa terceirizada que faz o trabalho de rebocamento de carros para a CTBel não vão deixar barato. Já estão se mobilizando para pedir ao Ministério Público que tome providências urgentes contra procedimentos que estão desvirtuando a intenção da Companhia, de minimizar a balbúrdia no trânsito de Belém.
Os donos de veículos, entre os quais se incluem aqueles que tiverem seu carros rebocados na semana passada, na área da Doca e arredores, vão alegar no Ministério Público que, ao recorrerem das multas que lhes foram impostas, não dispõem de meios para apresentar uma prova sequer de que seus veículos estavam mesmo parados em local proibido, conforme alegações apresentadas pela empresa que faz o trabalho de guincho.
Com o procedimento atual, alegam os motoristas prejudicados, fica palavra contra palavra: a da empresa, de que eles pararam os veículos em local proibido, e a palavra dos donos de carros, negando a acusação. Dessa forma, conforme mostrou ao Espaço Aberto um dos prejudicado, não há como se oferecer uma prova cabal na fase administrativa. E a prova cabal seria, por exemplo, uma foto da empresa terceirizada, mostrando com imagens a infração cometida.

"Duciomar é um desastre"
Sobre o assunto, um leitor Anônimo mandou para o blog o seguinte comentário acerca da postagem Duciomar e o guincho: ele faz mal até quando tenta fazem bem:

Estou de acordo contigo, prezado PB. E acrescento que o uso do guincho é apenas a medida mais extrema a que o Poder Público pode recorrer.
A CTBel poderia ordenar o trânsito em Belém, mas não o faz. O trânsito está simplesmente entregue aos flanelinhas que, em meu modesto juízo deveriam ser presos. Já existe um projeto de lei no Congresso Nacional pedindo a criminalização das ações dos flanelas. Foi um projeto apresentado por um deputado do PMDB.
A CTBel, quem ninguém viu nem vê, deveria passar à noite na Doca, mais especificamente na Bernal do Couto nº 126, para ver, por exemplo, como estacionam os carros do André Sanduícheria, que funciona sem autorização da própria CTBel (coisas do huno que nos governa, tomando aqui emprestado a feliz expressão por ti criada).
Mas um pouco adiante, na mesma rua, foi inaugurado um bar sem que oferecesse aos seus seletos (e mal educados) clientes um estacionamento. Resultado: caos nos finais de semana com carros estacionados no meio da rua, em fila dupla, tripla e quadrupla. E a CTBel, por onde anda?
Duciomar é um desastre, sofremos por causa de sua incúria, despreparo, bem como outros "atributos" que não convém citar aqui.

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5 comentários:

  1. Anônimo7/2/12 10:32

    Seu Espaço, pode ser que haja mesmo excesso em tudo isso. Mas a "cultura" do motorista de trânsito, em qualquer lugar, é, fundamentalmente, infracional. O cara vê a placa de "proibido estacionar", mas, mesmo assim, estaciona em lugar proibido. Vê a placa "proibido dobrar à esquerda", mas, mesmo assim, dobra à esquerda. Não pode parar em fila dupla, mas ele para em fila dupla ou tripla, principalmente na frente de colégios e academias de fitness. Vê o sinal vermelho, mas, mesmo assim, avança o sinal vermelho. A via é de mão única, mas, mesmo assim, ela entra na contramão. Ele sabe que ali tem uma entrada de garagem de casa, mas mesmo assim ele estaciona seu carro "fechando" a garagem dos outros e vai embora. Por fim, mas não por último, ele sabe que bebida alcoolica e volante não combinam, mas, mesmo assim, dirige embriagado. Tá certo, a CTEBel não tem defesa. Mas, convenhamos, o motorista de trânsito muito menos. E se for motoqueiro, ciclista ou motorista de taxi, então é que não tem mesmo.

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  2. Caro PB, pra mim, isso é choro!

    Sempre canto esta pedra. Todos pedimos mais atuação da CTBel, mais fiscalização, mais controle, sem esse papo furado de "educar" onde não tem o que "educar", como no caso de estacionar sobre uma Faixa de Pedestre, por exemplo, e, quando a CTBel atua: GRITARIA DOS DOUTOS E DAS AUTORIDADES.

    Ora, desconfio que a CTBel "acertou" alguma "otoridade", ou "alguém que brilha na sociedade papa-chibé".

    Se, e somente se, a CTBel e seu guincho extrapolaram com o dever de agir com legalidade, tem instância administrativa para impugnar e recorrer, ou a Justiça.

    Esta "proposta" de que a CTBel tem que "produzir a prova" da infração é absurda. Sabe o motivo, mestre? Por que, assim fazendo, aparecerá logo a alegação de que a prova foi produzida unilateralmente, SEM A PARTICIPAÇÃO DO INFRATOR, e que, portanto, deveria o Órgão ter chamado ou esperado o Infrator no local para que o mesmo acompanhasse a "produção da prova".

    Aí, o serviço ficaria inviável, a uma, por que o Infrator iria retirar o carro do local ilegal; A duas, por que o Infrator iria alegar, logo, que hipossuficiente na relação com o Ente Público e, portanto, precisaria um prazo para que pudesse se fazer presente um Assistente Técnico de sua confiança para "acompanhar" tal "produção de prova". A terceira, o exemplo causa riso. Vamos visualisar: Cabra estaciona deconfronte o Líder da Doca, do lado esquerdo da via, no canteiro central (QUE NÃO PRECISA DE PLACA DIZENDO QUE NÃO PODE!). Aí, chega a CTBel e seu guincho. Ou ficam esperando o cidadão terminar suas compras, ou escolher seus filmes na Fox, ou, terminar os aperitivos no barzinho, logo ali do lado.

    Não dá, né PB!?

    Contraproposta:
    "Que o guincho da CTBel saia recolhendo tudo, todos os que achar que são passíveis de serem recolhidos." Se no meio, aparecer um prejudicado, realmente, paciência, que vá às vias legais.

    Belém é um caos público em questão de seus trânsito, fluxo, velocidade média etc.!

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  3. Eu ia comentar, mas o Lafayette já disse tudo. Motorista em Belém parece torcedor do Remo, tudo é motivo pra choro.

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  4. @duarte_jr7/2/12 22:08

    É verdade, Breno. O Lafayette disse tudo.
    E sobre a torcida do Remo, eu nem vou nem te falar nada. Senão, já vais dizer que é choro meu.

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  5. Anônimo8/2/12 01:00

    Pensando bem, temos que guinchar o prefeito de Belém para fora do Palácio Antonio Lemos.

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