Nem os advogados - nem eles, ressalte-se - são capazes de especular quais os nomes que teriam, neste momento, o perfil de interventor para conduzir, pelos próximos seis meses, os destinos da Seccional paraense, depois da intervenção decretada no último domingo, pelo Conselho Federal.
Admitem, a propósito, que será muito difícil escolher, nas atuais circunstâncias, um personagem com isenção de ânimo e com temperamento afeito à moderação e à sensatez, capaz de administrar, acima das paixões, as turbulências que a Ordem enfrenta desde meados deste ano, quando estourou o caso da venda do terreno em Altamira, mais transformado num angu de proporções inéditas na OAB do Pará.
"Se escolher um nome com esse perfil [como o descrito pelo blog] já está difícil, imagine você escolher cinco nomes", admitiu ao Espaço Aberto advogado que está tendo participação ativa em todo esse processo.
E ao que parece, as turbulências durante o período de intervenção serão mais, digamos, mais tonitruantes, mais estrepitosas do que antes da decisão do Conselho Federal. Para se fazer uma projeção nesse sentido, basta atentar para as declarações do presidente Jarbas Vasconcelos (aqui e aqui) em público e, em off (sem a menção das fontes), para as acusações e críticas que advogados fazem ao presidente desde o último domingo, após a decisão do Conselho Federal.
Enquanto isso, aguarde-se o acórdão do Conselho Federal, que talvez - talvez, repita-se - seja publicado no Diário Oficial da União de hoje.
Ninguém quer assumir integrar o tal grupo da intervenção,pois é muito delicado em face de quem tem legitimidade eleitoral, afinal de contas o Jarbas foi eleito conjuntamente com sua diretoria, conselheiros,membros das comissões, membros do Ted, membros da Caixa de Assistência e da ESA-PA pelo voto da maioria dos advogados do Estado.É muita gente se sentindo violada e ofendida pelo estupro contra o sufrágio universal da advocacia paraense.
ResponderExcluirA questão não é de serenar os ânimos. A questão é de respeitar a Constituição e a Lei. O Conselho Federal não está acima da Constituição e da Lei.Apesar disso, a decisão tomada pela intervenção na OAB-PA foi contra a Constituição e a Lei.Trata-se do maior abuso de poder perpetrado e manipulado coletivamente e de forma dolosa por uma pessoa que manipulou parte dos conselheiros federais que não tiveram tempo suficiente para avaliar com ética e respeito a Constituição o que tinham que apreciar e a deliberar. Portanto, não existe decisão soberana do Conselho quando contra a Constituição e contra a lei. Por fim, o que é grave e leviano é afirmar que uma decisão contra a Constituição e a lei é soberana.É o cúmulo...É grave,muito grave, desconsiderar o sufrágio dos advogados paraenses que elegeram jarbas para presidente da OAB-PA.
ResponderExcluirO jeito é nomear alguém que foi eleito na mesma chapa! Terá mais legitimidade para assumir. Quyalquer conselheiro eleito poderá assumir sem questionamentos.
ResponderExcluirSérgio Couto.
ResponderExcluirLá vem o anônimo das 8:48 colar o mesmo comentário em todos os posts do blog. Lamentável.
ResponderExcluirqualquer conselheiro???? é golpe mesmo.
ResponderExcluirNomear conselheiros desta gestão como interventores é um ato de insanidade. O conselho está rachado, nao existe isenção, de nenhum. Cada qual dos conselheiros já tomou sua posiçao. Portanto, tendo em vista os lados opostos, como ficaria a conduçao dos trabalhos? Simplesmente um CAOS. Da mesma forma que os conselheiros contrários a Jarbas estavam criando obstáculos ao andamento do trabalho, o mesmo irá acontecer agora, com o lado oposto. Já que está vigorando a intervençao (ou seria uma cassação branca?), que venha alguem de FORA para tomar o pé da coisa e conduzir o barco.
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