Roberto Busato, o presidente-interventor da OAB do Pará, já está na lida.
No batente.
Na labuta.
Chegou no domingo à noite a Belém.
Ontem, durante o dia, teve várias reuniões.
Uma de suas primeiras decisões foi transferir de hoje para terça-feira da próxima semana, dia 8, a reunião ordinária do pleno da Seccional, em razão do feriado de amanhã.
Será a primeira do período de intervenção e a primeira, portanto, que terá Busato como presidente na condição de interventor.
Logo mais, às 9h, Busato dará um coletiva à Imprensa.
Aliás, vamos aproveitar logo para ajustar os nossos verbos, os nossos termos, o nosso linguajar.
O Espaço Aberto continuará, como tem feito desde a semana passada, quando foi decretada a intervenção, usando a palavra interventor para adjetivar todos os membros da diretoria provisória que ficará à frente da OAB pelos próximos seis meses.
Por que o blog faz esse esclarecimento?
Porque muitos doutores advogados, anonimamente, vêm dizendo que o blog não pode usar o termo presidente, porque presidente, segundo os doutores, só é mesmo o presidente Jarbas Vasconcelos, "eleito legitimamente pela vontade dos advogados do Pará", conforme proclamam.
Olhem, doutores, esse não é um argumento jurídico.
É um argumento político.
Quando o blog se referir a presidente-interventor, vice-presidente interventor, secretário-geral-interventor etc., estará apenas seguindo a nomenclatura que consta da portaria que os designou.
A portaria que os designou trata, especificamente, de intervenção.
E nomeia os advogados que vão ocupar os respetivos cargos na diretoria interventora.
Portanto, eles são interventores.
Ou não?
E sobre as falsificacoes reiteradas do vice, estampadas no liberal de hoje. Ate assinatura digitalizados era falsa. Quero ver arquivarem o processo disciplinar.
ResponderExcluirÉ PB,
ResponderExcluirConcordo, interventor é interventor e presidente, governador, prefeito, em qualquer esfera de poder democrático são cargos cuja investidura se dá exclusivamente pelo voto, e nós advogados somos contra essa coisa chamada "intervenção"!
ADVOGADOS,NOSSO VOTO NÃO VALE NADA!
ResponderExcluirIntervenção e/ou Diretoria provisória, seja lá a ideologia e/ou o interesse político em jogo,O FATO É QUE ISSO NA ESSÊNCIA,isso que importa,É UM FLAGRANTE ATO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO.Podemos até imaginar se a moda pegar, toda vez que as Seccionais de cada Estado fazerem uma administração correta e proba que desagrade certas pretensões politicas serão logo objeto de intervenção pelo conselho federal...Já imaginaram...Com efeito, nosso voto que elegeu por maioria Jarbas Vasconcelos para presidir a OAB-PA pelo triênio até 2012 NÃO VALEM ABSOLUTAMENTE NADA....A advocacia paraense está de LUTO!A DEMOCRACIA BRASILEIRA ESTÁ DE LUTO!
Sinceramente, essa medida interventiva só tem um imediato objetivo:enfraquecer ao máximo a atual gestão para inviabilizar disputar à reeleição. Vejamos que tudo nessa medida é desproporcional:1.A intervençao,por si só,além de CÍNICA, é inconstitucional, ilegal e imoral;2.O tempo determinado para a intervenção é exagerado, 6 meses; 3. Ano que vem, por volta de outubro a novembro, haverá eleição novamente;4.Parte dos integrantes do grupo interventivo fizeram e fazem parte do grupinho que maculou a atual presidência alimentando o Jornal o Diário do Pará do Jader Barbalho com informações depreciativas da OAB-PA;
ResponderExcluir5.É por estas razões dentre outras que a maioria da advocacia brasileira, 99%, quer eleição direta para os membros da diretoria do Conselho Federal da OAB.Está mais que na hora de acabar com eleição indireta para a escolha da diretoria da OAB nacional;6.Esse mesmo Conselho federal que em SESSÃO SECRETA determinou a intervenção na nossa OAB-PA, logo em seguida, em sessão seguinte também IMPEDIU QUE FOSSE REALIZADO PLEBISCITO no Brasil entre os Advogados Brasileiros para saber se queriam eleição direta para a Diretoria, cinco cargos. Vejam a que ponto chegamos:quem é eleito indiretamente determina intervenção e interventores e, além do mais, obstruem a consulta democrática.
Prezado PBm fiquei estarrecido com a materia do Liberal sobre a comprovação da falsificação de assinaturas do Sr. Evaldo Pinto. Eu acreditei que ele falava a verdade, agora fica comprovado que ele autorizava a assinatura como, no mínimo, pressume-se que ele mentiu em relaçao a procuração pública. E pior, prejudicou a vida da advogada que trabalhou com ele por mais de oito anos. Realmente que vê cara não vê coração.
ResponderExcluirIsso é grave,muito grave!
ResponderExcluirNão foi 'apenas' uma série de falsificações de assinaturas,com a permissão do cara. Ele também autorizou que sua firma digitalfosse uma fraude. A assinatura digital falsificada representa uma farsa na matriz de uma série de incontáveis atos, a exemplo das Carteiras Profissionais de jovens advogados, que pagaram uma fortuna pelo exame de ordem, engordando o caixa da instituição. Umcrime continuado. Grave, muito grave.
essa afirmação nos jornais, de que a digitalização de assinatura supostamente falsificada do vice, pode contaminar as carteiras dos advogados, é de um ridículo e de uma falta de sinceridade tão grande do Jarbas que só por isso ele já merecia punição disciplinar. todas as carteiras de advogados inscritos no Pará, a partir da posse do Jarbas, tem a assintura dele e de ninguém mais, porque na empresa multinacional que confecciona as carteiras de todos os advogados do Brasil só tem a assinatura dele, Jarbas, digitalizada.
ResponderExcluirPB, vc tem toda razão: é intervenção sim.
ResponderExcluirDói, claro que sim, mas tudo passa na vida e essa dor também passará.
Se os advogados paraenses não conseguiram resolver o angu que produziram, alguém de fora tinha que ser designado para resolvê-lo.
E resolverá. Quem viver verá.
O regionalismo não se sustenta. Basta refletir sobre o seguinte questinamento: quantos advogados paraenses estão atuando em outras Seccionais da OAB? E na OAB Nacional?
Portanto, é só não tentar tumultuar o trabalho confiado ao Dr. Roberto Busatto que depois a OAB-PA será devolvida aos advogados paraenses.
O Dr. Jarbas, apoiado por seus correligionários, atacou o Poder Judicário o quanto quis, demonstrando não acreditar nele e nos seus Membros.
ResponderExcluirEntretanto, agora revela que passou a acreditar no Poder Judicário para resgatar a Presidência da OAB-PA, voltando-se contra aqueles com os quais contou para se eleger.
Só Freud se estivesse vivo explicaria com tamanha maestria.
E o pior é que já livraram a cara do Cartório lá na "curregedoria..." Vai ter prestígio assim lá no raio que o parta!
ResponderExcluirAcredito no poder judiciário e também no TQQ, que mundo redondo.
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