terça-feira, 16 de agosto de 2011

A César o que é de César, à polícia o que é da polícia

A César o que é de César.
À polícia do Pará o que é da polícia do Pará.
O certo é que a polícia do Pará trabalhou bem, aliás, trabalhou muitíssimo bem nesse caso da prisão do casal apontado como autor daquele crime bárbaro que resultou no esquartejamento de um rapaz em motel.
É preciso fazer justiça porque todo dia, o dia todo, todo mundo vive caindo de pau, vive baixando o malho, sentando o sarrafo na polícia.
Desta vez, no entanto, ela trabalhou bem porque trabalhou na moita.
Com discrição.
Sem pirotecnia.
Sem a sedução pelos holofotes.
Sem espetaculosidades.
Também foi assim no caso do desvendamento do assassinato da irmã Dorothy.
É pena que a polícia não disponha dos meios ideais necessários para torná-la mais eficaz, num Estado como o Pará e numa cidade como Belém, que enfrentam uma insegurança horrorosa.
E não é sensação de insegurança, não.
É insegurança mesmo.
No duro.

4 comentários:

  1. A melhor maneira de acabar com as críticas às polícias é extinguindo-as. Não há polícia perfeita, vejam a britânica, quando teve que atuar como as nossas. O problema não está nas polícias, mas no povo - afinal, é do povo que a polícia e os políticos são recrutados.

    ResponderExcluir
  2. Caro Paulo Bemerguy

    Li no Liberal algumas declarações da família da pessoa assassinada que eles é que viram a acusada no barco e passaram a ligar e avisar a Polícia. Por isso, foram presos quando o barco chegou a um determinado Município. Logo a seguir, veio a declaração da chefia da Polícia de que os acusados estariam "sendo monitorados". Prefiro acreditar na versão dos familiares ouvidos pela reportagem. "Monitorados" para que ?? Não tem sentido a declaração da autoridade policial.

    ResponderExcluir
  3. O Liberal, 12.08/2011

    Tio de Joelson diz que a prisão ocorreu graças à família da vítima

    O tio de Joelson Souza Ramos, o autônomo Marihugo Siqueira, afirma que o paradeiro de Savana Natália Barbosa Cruz foi informado à polícia pela família. Segundo ele, o sobrinho da prima dele embarcou em um navio em Santarém com destino a Almeirim, cidade do oeste do Estado, onde reside grande parte dos familiares da vítima, quando identificou a suspeita entre os passageiros da embarcação e conseguiu avisar os outros parentes, pelo celular, para acionarem a polícia. O delegado geral Nilton Ataíde disse que a suspeita foi presa entre as 12 e as 13 horas de ontem, quando o barco fez uma parada em Almeirim. O destino dela era Macapá. Cerca de uma hora depois foi preso o outro suspeito do crime, Raimundo Nonato Ferreira dos Santos, o "Maranhão", na zona rural do município de Novo Repartimento, no Sudeste Paraense.

    Perguntado sobre a demora na prisão dos suspeitos, que ocorreu 32 dias após o assassinato, Ataíde afirmou que a polícia estava monitorando o casal há bastante tempo, mas não explicou as dificuldades para efetuar a prisão. "Estávamos investigando desde o dia do crime. Os dois estavam sendo monitorados por nós. Não acho que demorou (para prendê-los)", alegou.

    ResponderExcluir
  4. Pôxa, só faltou o mesmo empenho para preder do Duboc.

    ResponderExcluir