Engenheiro elétrico-eletrônico, bacharel em Direito, analista tributário da Receita e editor do Blog do Tales Queiroz, o leitor Tales Queiroz deixou um comentário sobre a postagem Outro laudo dirá que erros de cálculo derrubou edifício. Diz ele:
Se as conclusões do laudo do CPC forem diferentes do laudo produzido por professores especialistas, mestres e doutores em cálculo estrutural, resistência dos materiais etc., aí sim que a engenharia civil paraense estará perdida.
Sinceramente, não creio que depoimentos colhidos de testemunhas farão qualquer diferença nas conclusões. Segundo reportagem, foram realizadas simulações em computadores com base nos projetos e foram constatados os erros, além de ensaios de resistência do concreto e dos ferros utilizados na obra. E ao contrário do que pensam alguns, mesmo que o erro tenha sido do engenheiro calculista, a Real Engenharia também é responsável civil e penalmente pela tragédia.
Softwares sofisticados realizam hoje em dia todos os cálculos e simulação para um projeto de construção e os coeficientes de segurança num cálculo estrutural são em torno de 40%. Imagine-se então o tamanho da "barbeiragem" se o erro houver sido de cálculo.
E se o Laudo do CPC chegar a uma outra conclusão?
ResponderExcluirPerguntinha fácil de responder.
Será "sopa no mel" para que não mais se discuta sobre as causas do desabamento, mas sobre a "queda de braçoa" entre os laudos. Tudo prontinho para um "empate tércnico"; tudo pronto e arrematado para e, ao final, tudo acabar em pitzza. Como o caso do "Raimundo Farias".