segunda-feira, 14 de março de 2011

E agora, seu Lobão?


A edição desta semana da revista Veja publica na coluna Holofote, assinada pelo jornalista Felipe Patury, uma nota das mais interessantes.
É interessante porque revela a quantas podem ir as relações entre políticos e empresas que doam recursosos para campanhas eleitorais.
Segundo a nota, o ministro Edison Lobão - essa Excelência aí da foto -, devidamente escalado pela presidente Dilma Rousseff, vai se encontrar nesta segunda-feira com o presidente da Vale, Roger Agnelli, para apresentar-lhe um ultimato.
Ou a mineradora paga a bagatela de R$ 5 bilhões que deve em royalties à União ou então, pura, singela e simplesmente, o governo cassará a concessão da Vale em Carajás.
Mas o bacana é o final da nota. Diz assim:


A conversa é difícil, e a relação pessoal dos interlocutores a torna ainda mais penosa. Por decisão de Agnelli, a Vale doou, em 2010, 2 mihões de reais a Lobão, que concorria ao Senado pelo PMDB maranhense. Em 1º de outubro, a Vale Maganês depositou o dinheiro na conta do PMDB Nacional. Oito dias depois, o partido remeteu o dinheiro a Lobão.


Hehehe.
E agora, seu Lobão?

2 comentários:

  1. A julgar (simploriamente) pelo que diz o Poster, não cabe a pergunta "e agora, Sr. Lobão".
    Particularmente não tolero o personagem. Mas convenhamos. Doação de recursos para Campanhas Eleitorasis é algo legal. A menos que o "agrado" não tenha sido declarado como recurso de campanha, pelo Lobão, ao Tribunal ERleitoral. Pelo contrário, o fato do Lobão se dispor a enfrentar a Vale lhe vale para ratificar a doação como isenta do conotação própria das ilícitas trocas de favores.
    Apesar de tudo, a matéria é interessante e deve ser passada a limpo. E, se possível, que se corte a cabeça do Lobão, para jogá-la aos Leões.

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  2. Meu caro Poster, digamos que eles não estão se digladiando no terreno da honestidade, da ética, ou da lealdade. Eu acho que o Lobão vai chegar e dizer assim: "Roger, eu tentei não deu, velho ... tenta pelo teu lado, que eu me viro, fui!". E como diz Lulu Santos, assim caminha a humanidade, pelo menos nesse terreno.

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