sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pescadores e flanelinhas. Esse é o seguro defeso.


Reportagem publicada no blog do Estado do Tapajós, assinada pelo jornalistas Alailson Muniz, mostra que, em Santarém e na região oeste do Pará, a Polícia Federal instrui vários inquéritos sobre as fraudes no seguro defeso.
E já se descobriu que até pedreiro foi destinatário do benefício, que, sabem vocês, deve ser pago apenas e tão somente a pescadores.
Pois em Santarém o seguro defeso foi parar no bolso até de pedreiro, que talvez - talvez, vejam bem - não distinga um pedaço de tijolo de uma cabeça de tambaqui, esse peixão que aparece aí em cima.
Aqui em Belém, acontece a mesma coisa.
Como o Espaço Aberto já informou, por aqui até flanelinha pôs a mão na grana, que antes, é claro, passou pelas mãos de vários intermediários.
Esse tema é palpitante.
Já rendeu até uma operação de busca e apreensão determinada pela Justiça Federal.
E tem gente - inclusive com mandato renovado nas eleições de 2010 - que faz que não é com ele quando se toca nesse assunto.
Aliás, não é uma gente, não.
São gentes.
Muitas gentes.
Mas a Polícia Federal está na cola de todas.
Todinhas.

Um comentário:

  1. Não precisa viajar ate as confluências do Tapajós com o Amazonas para descobrir a relação escabrosa do seguro defeso, basta dá uma volta nos portos irregulares da Bernado Saião no período que sai o benefício, você encontra de tudo sendo embarcado para o interior do Marajó, bicicleta, parabólica, televisão etc., menos apetrecho de pesca. O município de São Sebastião de Boa Vista, Marajó, tem duas entidades de trabalhadores de pesca a Colônia de Pescadores e a Associação de Pescadores que juntas tem mais de cinco mil pescadores e ai nesta lista tem funcionário público, empresário, entre outros, detalhe peixe se você quiser saborear tem levar de outro município, porque o mar (rio) de lá não tem mais peixe, a pescaria se resume a camarão num período curto de três meses, no entanto, pescador se acha para todo lado

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