quinta-feira, 11 de novembro de 2010

MP ainda não foi convidado para a transição

Até agora, ao que tudo indica, apenas a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará acompanhará, na condição de observadora, os trabalhos de transição que vão colocar numa mesma sala do Centur equipes destacadas pela governadora Ana Júlia e pelo governador eleito Simão Jatene para cuidarem da mudança de gestão.
As equipes, respectivamente, serão chefiadas pelo secretário de Governo, Edilson Rodrigues, e pelo economista Sérgio Leão.
Havia – ainda há? – a expectativa de que o Ministério Público também destacasse alguns representantes para acompanharem a transição.
Mas até ontem, no final da tarde, nem o Ministério Público Federal, nem o Ministério Público Estadual haviam recebido qualquer solicitação formal.
A Assessoria de Imprensa do MPE informou ao Espaço Aberto que, caso a solicitação seja feita, o procurador-geral de Justiça, Geraldo de Mendonça Rocha, não decidirá sozinho. Deverá submeter o pedido a seus pares do Colégio de Procuradores, a instância máxima do MPE.
Quanto ao Ministério Público Federal, a decisão, caso também seja feita uma solicitação formal, será avaliada pelo procurador-chefe, Ubiratan Cazetta.
Mas uma vez tendo a Ordem aceitado o convite para se fazer presente na transição e independentemente das posições que vier a adotar o Ministério Público, o blog mantém a posição aqui já firmada: para que servirá mesmo a participação da OAB e do MP na transição?
Com todo o respeito às divergências, é claro.
Divergências que, no fundo, nem o são.

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