terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sucessão no DEM é um angu. Um angu misterioso.

Está um angu danado (mais adubado do que esse que aparece aí na imagem) essa história sobre a substituição do deputado federal Vic Pires Franco na presidência regional do DEM.
O angu é tão grande que a história chega a ficar meio misteriosa.
Ou o mistério é tão grande que faz da história um angu.
Como vocês queiram.
O certo é que ninguém sabe ao certo como é que se processou a substituição.
De concreto mesmo, duas coisas. Apenas e tão somente duas.
A primeira: Vic se licenciou da direção estadual do partido por seis meses.
A segunda: o deputado federal Lira Maia, que concorre à reeleição, assumiu a presidência do partido, conforme o blog informou.
Pronto.
São as duas únicas certezas.
Há vários detalhes que ninguém explica direito.
Nem mesmo os democratas explicam.
Ou porque não sabem ou porque não querem.
A decisão de se licenciar da presidência e transferir a direção partidária foi do próprio Vic.
Essa expressa decisão consta de uma ata.
A ata foi assinada no dia 5 de agosto passado.
Mas por que a transferência foi para Lira Maia, e não para o vice-presidente regional, o deputado estadual Márcio Miranda.
“Eu também não sei por que fui escolhido. Fui apenas comunicado diss. Mas sou favorável a que o deputado Márcio Miranda seja o presidente. Vou até falar com ele sobre isso”, disse Lira Maia ao poster, ontem à tarde, por telefone.
E Vic – com quem ninguém consegue se comunicar desde que anunciou sua desistência de disputar a eleição de outubro -, participou pessoalmente da reunião à qual se refere a ata?
“Não sei”, respondeu objetivamente Lira Maia.
E o novo presidente, manteve algum contato com seu antecessor nos últimos dias?
“Não”, respondeu de novo, objetivamente, Lira Maia.
E o deputado Márcio Miranda, o que diz?
O que pensa?
O que sente?
Sabe-se lá.
O blog, ontem, entrou em contato duas vezes com Sua Excelência.
Na primeira, uma assessora dele, muito atenciosamente, informou que Miranda estava em reunião, mas que daria um retorno dali a uns 15 minutos.
Passaram-se 60, 90 minutos e nada de retorno.
Aí, o poster ligou novamente, desta feita exatamente às 19h18.
Chamou, chamou e ninguém atendeu.
É a tal coisa.
Ou os democratas não sabem mesmo ou então sabem – e como sabem! -, mas não querem contar.
Por isso é que essa história mais se parece com um angu.
Um angu misterioso.

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