Sua Excelência o deputado federal Jader Barbalho, candidato do PMDB ao Senado, sempre teve na Eletronorte uma de suas cotas para indicar dirigentes, certo?
Cerrrrrrto (como diria o próprio Jader).
O presidente da Eletronorte, o paraense Jorge Palmeira, que faleceu na semana passada, foi indicação de Jader, certo?
Certíssimo.
Se Jader indicou o presidente e o presidente faleceu, Jader deveria indicar o substituto, certo?
Errado.
Erradíssimo.
Sua Excelência está porraqui, está fulo da vida porque isso não aconteceu.
A Eletronorte não tem em seus quadros a figura do vice-presidente.
Nos impedimentos, ausências ou, como agora, nos casos de falecimento do presidente, um dos diretores da estatal responde interinamente pela presidência.
Pois é.
Tão logo Palmeira faleceu, Jader dava praticamente com favas contadas que um outro indicado seu, o também paraense Tito Cardoso de Oliveira Neto, diretor de Gestão Corporativa da Eletronorte, ficaria como presidente interino.
Mas não.
O presidente interino da estatal é o diretor de Produção e Comercialização da Eletronorte, Wady Charone (na foto), indicação da governadora Ana Júlia de Vasconcelos Carepa.
Na próxima segunda-feira, dia 23, a Assembleia Geral da Eletronorte se reúne para definir a indicação do presidente efetivo, que substituirá Palmeira.
Nada indica – absolutamente nada, até agora – que Jader emplaque o novo presidente.
O mais cotado, até agora, é o secretário Nacional de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Josias Matos.
Gente do PT.
Gente de Ana Júlia.
E mais: se não der certo a indicação de Josias Matos, o PT, portanto Ana Júlia, tentará efetivar no cargo o próprio Charone.
Enquanto isso, Jader cospe fogo.
Certo?
Hehehe.
E a conta de energia aumentou 11% para os manés.
ResponderExcluirAliás, nas publicidades de Jader a senador, não aparece propaganda a favor de Dilma, apesar do Barbalho, dizer que é aliado do Governo Federal.
ResponderExcluirJoão Costa