A rigor, apenas um motivo tem impedido o DEM de embarcar, de mala e cuia, na aliança que apoiará a reeleição da governadora petista Ana Júlia Carepa.
O motivo: a absoluta falta de identidade entre o DEM e o PT.
Mal comparadamente, é como se, em pleno Re x Pa, fosse permitido a um torcedor remista assistir ao clássico na arquibancada bicolor – e vice-versa.
Valéria Pires Franco, candidata ao Senado pelo DEM, e seu marido, o deputado federal Vic Pires, presidente regional da agremiação, sabem que ficariam sem ambiente num palanque com Ana Júlia e petistas ao lado deles.
Mas uma coisa é certa: os democratas do Pará – e não são poucos – avaliam que, nas negociações em curso, e intensificadas de umas três ou quatro semanas para cá, têm sido tratados com cortesia e distinção muito maiores pelos petistas do que pelos aliados históricos e tradicionais, os tucanos.
Em outras palavras: para os democratas do Pará, os petistas têm sido o que eles, democratas, esperavam que os tucanos fossem.
É mais ou menos.
Ou totalmente assim, se quiserem.
Do blog do Bodalo:
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terça-feira, 29 de junho de 2010
Convenção estadual do PT em clima de vitória
Nesta quarta-feira, 30 de junho, acontece a Convenção Estadual do Partido dos Trabalhadores, no Hangar, a partir das 17 horas. Será um momento muito especial para homologar a candidatura da governadora Ana Júlia à reeleição, que já tem prontas as diretrizes programáticas para o segundo governo para aprofundar as mudanças, no que se destaca o anúncio do "PAC do Pará", o maior pacote de investimentos públicos e privados - mas acordados entre os entes - desde a abertura. Além disso, nós petistas homologaremos a ampla aliança em torno da reeleição com nossos aliados históricos como PC do B e PSB, mais PTB, PDT, PR (do candidato a vice, Anivaldo Vale), PP, PV e PHS. Uma chapa fortíssima, que revela o poder de agregação de um governo que dá certo (senão isso seria impossível), num momento de crescimento da economia paraense e da candidatura nacional de Dilma Rousseff.
A governadora está no seu melhor momento, até porque a candidatura de Domingos Juvenil (PMDB) é da base do presidente Lula e da campanha da ex-ministra Dilma, traz apoios importantes do PSDB através da adesão do ex-govrnador Almir Gabriel e não tem condições políticas de vir a apoiar Simão Jatene no segundo turno, até porque o deputado Jáder Barbalho foi um dos principais articuladores em seu partido da indicação de Michel Temer para vice na chapa nacional liderada pelo PT.
Um ninho de cobras (e lagartos)
Já no ninho tucano, seguindo script nacional, onde prevalece desde o primeiro dia a agenda negativa, o clima não pode ser pior.
Primeiro, a ruptura com o DEM, do casal Pires Franco, aliados históricos, com o PSDB insistindo em tratá-los como primos pobres, sem querer ceder a vaga ao Senado para a ex-vice governadora, que aparece bem nas pesquisas e foi cotada até para ser dupla de chapa nacional com José Serra. Depois, a inexpressiva canidatura do empresário Flexa Ribeiro, com quem Jatene não pode brigar se não perde importantes apoios para campanha. Flexa e o deputado Zenaldo Coutinho travam uma guerra aberta pela imprensa em torno da "valorizada" presidência do PSDB local. Agora, sabe-se que a resolução da polêmica do vice de Serra vai determinar uma espécie de intervenção do diretório nacional tucano no Pará, para abrigar os anseios do deputado Vic. Sem contar as adesões significativas, via Almir Gabriel, de tucanos ao barco de Domingos Juvenil.
Com isso, a candidatura Jatene vai fazendo água, perdendo viabilidade e credibilidade, o que gera a debandada de prefeitos e parlamentares (os poucos que restam) e um isolamento político que dá dó, assim como dão as declarações do candidato tucano e seu parceiro para o Senado de que a "principal aliança é com o eleitor".
Para jogar a pitada final de fracasso à vista nesse caldeirão, a Convenção Estadual do PPS, único aliado confirmado até agora do PSDB, aprovou a indicação de Helenilson Pontes para o segundo nome na chapa ao Senado, o que prejudica a intenção dos setores tucanos liderados por Flexa Ribeiro de conquistar o segundo voto de Jáder.
Enquanto eles brigam pela imprensa e se desentendem entre si, com pouco tempo para recuperação, poucos aliados e estrutura, o PT e seus aliados de primeiro e segundo turno podem construir com paz e unidade suas estratégias e táticas eleitorais.
Na atual conjuntura, nessa era de vale-tudo-por-um-minuto-a-mais-na-tv, qualquer "partido" faz e fará salamaleques e afagos em qualquer "partido".
ResponderExcluirA esquerda (ainda existia isso??)perdeu a vergonha de ser sem vergonha como a direita.
Alguns até estão sendo, digamos, criativos: oferecem café da manhã com tapioquinhas e pães especiais aos ex-inimigos de trezontonte.
Assim sendo e sendo quem é o dem-pa, nada de novo no front.
Segue a comédia pastelão das "coligaçõe$" no palco paraense.
Comédia sem graça, mas tem quem goste.
Esse Bordalo é uma graça: o que antes ele condenava, agora, festeja. As alianças que a governadora Ana Júlia está construindo são, na verdade, uma afronta a lei eleitoral e a população. Estão negociando tudo. É o desespero batendo na porta do PT. Quem diria que iriam festejar Gerson Peres, Anivaldo Vale, Duciomar Costa, Vic e Valéria Pires Franco e até o Almir Gabriel.
ResponderExcluirNão se preocupem que o dia 3 de outubro tá chegando. E tem uma coisa que vocês não vão conseguir comprar de jeito nenhum: a conciência da população, que diz em tom bem alto NÃO para essa governadora. Diz NÃO pela enganação, pela falsa promessa, pelo desgoverno, pela incapacidade, pela incompetência, pela falta de projeto, pela falsa propaganda. Basta ir nas ruas e perguntar para as pessoas o que acham desse governo? E governo mal avaliado enfrentar uma reeleição, não sei não, mas não tem Dudu que dê jeito.