Não é apenas Duciomar Costa que é um cara de sorte.
Não é.
A governadora Ana Júlia é, também ela, uma cara, ou melhor, uma mulher de sorte.
Ana Júlia viajou para a Califórnia (EUA).
Fica por lá até 3 de outubro.
Por aqui, fica Odair Corrêa (na foto), o vice-governador de direito.
E, mais importante, fica Cláudio Puty, o vice-governador de fato.
Por que Ana Júlia é uma mulher de sorte?
Porque tem um vice-governador de direito com um perfil que rejeita a belicosidade.
Odair, mesmo passando por certos constrangimentos, não tem os pendores de quem parte para o confronto.
E nem deve partir mesmo.
Mas deve se impor.
Deve impor a sua autoridade, o seu status funcional.
Há quem ache que a governadora só lhe impõe humilhações porque ele, o vice, também não se impõe.
Como não se impõe, Ana Júlia impõe como vice-governador de fato Sua Excelência o doutor Cláudio Puty, que cuida de tudo de tudo neste governo, de ProJovem a hidrelétrica.
E cuida de tudo porque, claro, é pré-candidato a deputado federal pela DS – tendência do PT -, no próximo ano.
Não se sabe se Odair tem conhecimento desta velha máxima: em política, não há vácuo de poder. Não há mesmo.
Se um vácuo aparece, alguém o ocupará logo, logo.
É o caso de Puty, nesta dobradinha com Ana Júlia.
Para Odair se impor, precisaria deixar claro que apenas ele, na condição de vice, é quem deve desempenhar certas atribuições que lhe são constitucionalmente asseguradas.
Mas não precisaria chega aos extremos de um Helinho.
Helinho?
Sim, Helinho, o filho de Hélio Gueiros, ex-governador do Pará e ex-prefeito de Belém.
No primeiro governo Almir Gabriel, Hélio Gueiros, o Júnior, era o vice-governador.
E rompeu com Almir.
Numa das viagens do governador, o vice Helinho passou a mão na caneta e mandou pra rua vários auxiliares que ocupavam funções de confiança. Sobrou até para gente do primeiro escalão.
No retorno, Almir, é claro, revogou todas as exonerações e chamou todo mundo de volta.
Mas criou-se um fato político.
E desde então, Helinho nunca mais assumiu o governo, nas ausências do titular.
Odair, que não é belicoso, não precisaria, repita-se, chegar a tanto.
Mas precisa se impor.
Se não se impuser, continuará a ficar em segundo plano.
E Puty continuará como o vice-governador de fato.
Saudade da Valéria Pires Franco. Esta, sim, foi uma vice atuante.
ResponderExcluirHelinho foi vice de Almir no primeiro mandato (95/98), no segundo (99/02) o vice foi o Hildegardo nunes, o afastamento do Almir, em que ocorreram todos estes imbróglios praticados por Helinho e relatados no post, se deu em função de um gravíssimo problema de saúde, aneurisma da aorta, que o fez se afastar do governo por semanas, tendo corrido inclusive risco de morte.
ResponderExcluirMeu caro editor uma correção:
ResponderExcluir-Helinho foi vice no primeiro mandato de Almir Gabriel.
-Correção.....Odair na verdade é o vice de direito mais não de fato e nem será.....Já Puty é o de fato,um pelo o outro o povo é que leva o cacete....Falei!!!!
No segundo governo Almir o vice- governador era Hildegardo da Silva Nunes, indicado por Alacid da Silva Nunes, então presidente do PFL, estávamos no auge da dobradinha tucano-pefelê e o partido atual de Hildegardo-PMDB-disputava o governo com Almir Gabriel com o então senador Jáder Barbalho como candidato ao governo.
ResponderExcluirAnônimos,
ResponderExcluirObrigadíssimo.
Vou corrigir.
Abs.
odair e Puty, qual a diferença? é uma coisa só, para não dizer outra coisa.
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