Desde que o caso dos kits escolares saiu do mundo dos blogs e ganhou o mundo da grande imprensa – aqui e alhures -, o clima no Palácio dos Despachos é cada vez mais carregado.
Mas não é apenas a repercussão do caso, agora amplamente disseminada entre o distinto público, que tem deixado os humores no gabinete da governadora Ana Júlia e no seu entorno pra lá de apimentados – ou azedos, se quiserem.
Pior do que isso é a intervenção dos MPs – tanto do Ministério Público Federal, que já abriu um procedimento administrativo, quanto do Ministério Público Estadual, que ontem deu um prazo de cinco dias para que a Secretaria de Educação apresente informações básicas, mas fundamentais, sobre os muitos pontos obscuros que cercam essas operações.
No Palácio dos Despachos, segundo apitou uma fonte bem informada ao poster, “a ordem é tocar o barco”, é fazer de conta que nada existe, é fazer de conta que tudo isso não passa, digamos, de “intriga da oposição”.
Pode ser.
Pode até ser.
Mas é preciso antes combinar com os russos de que tudo isso não passa de “intriga da oposição”.
E os russos, nesse caso, são os dois MPs.
Um comentário:
Os Ministérios Publico tanto Federal como Estadual deveriam aproveitar a oportunidade e fazerem uma sindicancia sobre o dinheiro dado ao companheiro Gallo, sem licitação. É comparado o dinheiro dos kits uma merreca, mas não teve licitação, sera que o Gallo é o unico a saber fazer o que a Ana quer. Aqui no Estado não temos gente com capacidade de fazer o que o Gallo fará ou fará.
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