sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Bolsonaro condenado: o convívio social não pode admitir excrementos humanos

Bolsonaro condenado: antes, durante e depois de ser presidente, seu caráter e personalidade
revelaram o que de pior e mais repulsivo um chefe de Estado pode demonstrar 
A condenação, neste 11 de setembro, de Jair Bolsonaro e outros sete membros da organização criminosa que tramou um golpe de Estado não foi apenas, como pontuou durante seu voto a ministra Cármen Lúcia, "um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro". Foi mais do que isso.

Também foi um refrigério para a alma de milhares, milhões de brasileiros que, cinco anos depois daqueles tenebrosos anos de 2020 e 2022, em que Bolsonaro, já presidente, mostrou o que de pior e mais repulsivo um chefe de Estado pode demonstrar, ainda não curaram as feridas abertas com a perda de pais, mães, filhos, irmãos, avós e amigos para a Covid-19.

Achei impressionante como viralizaram - e ainda viralizam - nas redes sociais postagens como essa ao lado (com mais de 60 mil curtidas), em que pessoas anônimas não se manifestaram para saudar a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de cadeia como uma demonstração de vitalidade do nosso sistema democrático, punindo exemplarmente quem tramou para derrubar o regime democrático e afastar do poder um presidente democraticamente eleito.

Milhares foram às redes sociais para evocar entes queridos que morreram na pandemia, durante a qual o então presidente da República chegou ao ponto de debochar de pacientes que agonizavam, em Manaus, porque não tinha sequer oxigênio para aliviar o desespero quem chegava em busca de socorro médico.

Excremento humano

Para bolsonaristas fanáticos relembrarem, reproduzam-se acima cenas chocantes que correram mundo, mostrando o comportamento hediondo, pernóstico, amolecado e desumano de um elemento que, pelo caráter e personalidade revelados antes, durante e depois de assumir a presidência da República, notabilizou-se como um excremento humano. Sem tirar nem pôr.

Bolsonaro e comparsas da organização criminosa condenados junto com ele devem e merecem, por justiça, ficar presos porque, em liberdade e na plenitude de seus direitos, certamente continuariam a ser um perigo para a democracia.

Devem e merecem ficar presos também por uma questão de higidez, para que não contaminem a civilidade e os mais comezinhos sentimentos humanos que garantem a convivência social dentro de certos padrões que inadmitem a barbárie.

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