Criança yanomami vítima de desnutrição: o retrato cruel do flagelo planejado pelo desgoverno Bolsonaro, que sempre defendeu escancarar terras indígenas a garimpeiros e saqueadores em geral |
Nem só do genocídio ocorrido numa pandemia se faz um governo genocida.
O governo genocida de Jair Bolsonaro tem sido apontado como o responsável direto por quase 300 mil das quase 700 mil mortes de brasileiros por Covid-19.
Sobre essa acusação, Bolsonaro, que mentiu 30 vezes por dia, durante quatro anos de desgoverno, acha que imputar-lhe a qualificação de genocida é mentira. Mas não é, todos sabemos.
Pois agora, além das investigações sobre a suposta omissão de seu desgoverno como decisiva para o genocídio durante a pandemia, o desgoverno Bolsonaro vê-se diante de nova investigação.
Nesta segunda-feira (30), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que se apure a possível prática dos crimes de genocídio de indígenas e de desobediência de decisões judiciais por parte de autoridades do desgoverno de Jair Bolsonaro. Os nomes das autoridades cujas condutas serão alvos de investigação não foram divulgados.
A decisão de Barroso foi provocada por informações e pedidos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e do Ministério Público Federal, que apresentaram dados estarrecedores sobre a situação de povos indígenas, inclusive, é claro, o alarmante, cruel e chocante flagelo que se abate sobre parte da etnia Yanomami, cujas crianças, sobretudo, são vítimas de quadros tão avançados de desnutrição que o aspecto físico de todas elas é comparável às vítimas do Holocausto e de outros genocídios já praticados contra tantos povos ao redor do Planeta.
Bolsonaro, esperem, vai aparece daqui a pouco, em sua conta no Twitter, dizendo que nunca, jamais, em tempo algum, nenhum governo amparou tanto os povos indígenas como o dele.
Mas o que ele disser será, mais uma vez, uma criminosa mentira.
Porque a trajetória política de Bolsonaro foi, por inteiro, voltada para a tese de que as terras indígenas devem ser escancaradas para a mineração e para o saque de outras riquezas que elas abrigam. Daí a proliferação de garimpos e do aumento avassalador da malária e da desnutrição nos últimos quatro anos, justamente o período do desgoverno Bolsonaro.
Investigado por omissões genocidas durante a pandemia e, agora, alvo de investigação pelo genocídio de povos indígenas, Bolsonaro - aquele mesmo que debochou de pacientes agonizantes de Covid - já tem, prontinho, um tema dos mais candentes para abordar em uma das palestras que, dizem, ele passará a fazer quando voltar de seu exílio: "Como ser um genocida sem perder a ternura".
No noticiário de hoje: Transparência Internacional: "A avaliação faz parte do relatório global que mede a percepção sobre a corrupção em 180 países. O Brasil ficou em 94ª lugar no ranking mundial, considerado um desempenho ruim pela organização. Governo Bolsonaro promoveu 'desmanche' no combate à corrupção, diz Transparência. Organização, que divulgou ranking de percepção da corrupção, afirma que ex-presidente usou mandato para destruir aparato de controle e garantir a 'impunidade' a familiares e aliados."
ResponderExcluirEsse título de genocida cai melhor no camarada do molusco, o tal do maduro, visto que não cuida da própria população, já que Belém tem mais venezuelanos do que paraenses, quanto mais os índios que tem 60% de sua reserva no país vizinho, mas é claro esse tipo de informação você não verá aqui, afinal vai contra as normas do ministério da verdade socialista e com certeza será censurada.
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