quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Defender a prisão de Bolsonaro é disseminar o ódio? Mas tias e tios do Zap não fazem o mesmo - ou até pior?

Bolsonaro de arma em punho: para tias e tios do Zap, isso é apenas uma brincadeirinha.
Porque em verdade, dizem tias e tios, ele é o amor, a paz, a temperança e a cordialidade.
Defender a prisão de Bolsonaro pelo cometimento de vários crimes, entre eles o de incitar a abolição do Estado Democrático de Direito, não é disseminar o ódio?
Essa é a pergunta, singela e objetiva, que alguns bolsonaristas - três ou quatro - leitores do Espaço Aberto fazem, em decorrência de postagens aqui feitas, defendendo a prisão do ex-presidente.
Resposta à pergunta: Não. Em absoluto, não.
Por que não?
Porque defender a prisão de Bolsonaro é uma imposição que se apresenta diante de fatos - clamorosos, evidentes, escandalosos, eloquentes, indesmentíveis e irretorquíveis.
Qual a substância desses fatos?
A substância é a de que ele, durante os quatro anos em que desgovernou o País, o elemento disseminou todo dia, o dia todo, o ódio. Além disso, espalhou mentiras, deboches, falta de empatia e crueldade, que desaguaram nos atos de 8 de janeiro. Foi exatamente isso que se abordou aqui, na postagem intitulada Bolsonaristas idiotas acham que não há justificativas para prender Bolsonaro. Acham isso porque, justamente, são idiotas.
O ódio de Bolsonaro acabou contaminando uma parcela de seus simpatizantes, que se transformaram em fanáticos. Nessa condição, viraram golpistas que acamparam em frente a quartéis, clamando por uma intervenção militar para reverter a vitória de Lula em dois turnos, no primeiro e no segundo, das eleições do ano passado.
De fanáticos defensores de um golpe, bolsonaristas dominados pelo ódio instilado por Bolsonaro avançaram dos atos preparatórios para os de execução. E partiram para o terrorismo de 8 de janeiro.
Portanto, quando se defende que Bolsonaro deve ser preso não é, propriamente, por ter disseminado o ódio, mas pelas consequências que isso trouxe para a estabilidade democrática do País.
E tem mais: o ódio, as mentiras e o deboche de Bolsonaro contaminaram, inclusive, tias e tios do Zap, que pregam o amor nos seus celulares no início de cada manhã, mas logo depois partem para o terrorismo digital, temperado por mentiras infames, burras e ridículas, mas perigosíssimas, eis que têm o potencial de manter um estado permanente de golpismo entre fanáticos.

4 comentários:

  1. Já que perguntar não ofende, se censurar quem tem opinião contrária também não for um ato de ódio o que será então? Essa pergunta é diretamente pra você censor, que se acha jornalista mas na verdade não passa de mais um falso defensor da democracia, que só público o lhe convém, como todo militante comunista.

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  2. Nessa foto, diante de sua ignara plateia, o Mito está mirando um conveniente e imaginário inimigo. Dessas frequentes demonstrações de aparentes habilidades para os seus seguidores, podemos depreender que ele é desprovido de neurônios sadios e focados na razão, o que o tornam dependente de estímulos externos provocados pelos seus adestrados seguidores e, em resposta, ele não perde a oportunidde e expõe a sua aversão aos seus contrários sensatos, inteligentes, realizadores e justos que discordam dos propósitos dele.

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    Rir sempre será o melhor remédio... na falta de outros!

    Quando rimos estamos quebrando o galho dos políticos e do governo, pois não dependeremos deles e nem da assistência e remédios do SUS!

    Seria cômico se não fosse trágico.

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  3. Mirika Bemergui19/1/23 17:02

    Estes FALSOS patriotas, atacam, destroem, cagam, matam em nome de Deus...ainda bem que NÓS comunistas só queremos Educação e Saúde e Democracia de verdade pra todos, NÃO queremos VIOLÊNCIA e nem matar ninguém...PATRIOTÁRIOS COVARDES!!

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  4. Fale isso para a população da Venezuela, Peru e Nicarágua ou da China.

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