Ao contrário do que seria recomendável em situações do gênero, o magistrado, em vez de chamar a polícia, entrou no carro e dirigiu-o, com o corpo dentro, até a Divisão de Homicídios da Polícia Civil, no bairro de São Brás, onde fez a comunicação da ocorrência, presumindo-se que Mônica teria se suicidado.
Em seu site, o jornal Tribuna do Norte, de Natal (RN), informa que João Augusto, ao registrar a ocorrência na polícia, disse que o casal teve uma briga na noite anterior, por volta das 22h30 e, devido à discussão, Mônica teria ido embora, afirmando que viajaria de volta ao Rio Grande do Norte. Na manhã desta terça-feira, ainda segundo o relato do juiz, ele teria descido para trabalhar às 6h40 e levado a chave reserva, já que não havia encontrado a outra chave do veículo. Ao chegar ao carro, percebeu que a mulher estava morta.
Essa versão, no entanto, está sendo contraditada em pontos essenciais. O portal de O LIBERAL informou há pouco que a administração do condomínio Rio Miño nega que a juíza tenha morrido no local. O condomínio disse ainda que o juiz não mora no local há cinco anos e que também não há registro da entrada dele recentemente. A juíza não era conhecida por nenhum dos funcionários do condomínio.
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