sábado, 11 de setembro de 2021

Na Pedreira ou em Brasília, a mesma sensação de horror diante dos horrores do atentado de 11 de setembro de 2001

À coluna de Olavo Dutra, dois jornalistas dizem onde estavam no dia 11 de setembro de 2001, no momento em que ocorreram os atentados terroristas nos Estados Unidos.

Um deles é Paulo Silber, na época editor-executivo de O LIBERAL. O outro é Ronaldo Brasiliense, com passagem em vários veículos e atualmente com uma coluna também em O LIBERAL.

Confiram abaixo.

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Na rua, perambulando

Paulo Silber
Perambulava pela Yamada da Pedreira, onde fora comprar um ferro elétrico. Ao passar pela seção de vídeo-foto-som, escutei um burburinho e vi rostos assustados passando por mim. Só me dei conta da gravidade quando parei diante da fila de televisores. Um ao lado do outro, como aparelhos siameses, ligados pela mesma tragédia. A mesma imagem repetidas vezes. O mundo atônito acendeu meu dever de ofício e corri para o jornal, sem saber direito o que fazer. Eu era o editor-executivo e tinha que avocar a responsa sobre a cobertura. Pra minha sorte, um anjo da guarda me esperava quando cheguei à redação: José Menezes, o experiente editor de Internacional. Foi tenso e trago a tragédia na memória até hoje. Mas daquele dia também guardo a bela lembrança de como o Menezes foi mestre e parceiro para este jovem aprendiz de feiticeiro.como fazer uma loja virtual


O passado bate à porta

Ronaldo Brasiliense
Quem viveu aquele dia 11 de setembro de 2001 não esquecerá jamais. Eu estava no meu apartamento, em Brasília, vendo o noticiário da TV Globo e vi, ao vivo e em cores, um Boeing 747, ou coisa que o valha, colidir com uma das torres gêmeas de Nova York, símbolo do capitalismo mundial ultrajado pelos fanáticos suicidas de Ozama Bin Laden. Ali, ao lado da mulher e dois filhos pequenos, sabia que estava presenciando uma das cenas terroristas mais chocantes da história da humanidade. Sabia que, a partir dali, o mundo nunca mais seria o mesmo. As guerras do Iraque e do Afeganistão, na vingança yankee, vieram confirmar as previsões de que o combate ao terrorismo não teria mais limites. Hoje, vendo os talebans reassumindo o poder no Afeganistão e o atentado suicida de uma facção do Estado Islâmico no Aeroporto de Cabul, com homem-bomba, matando inclusive 13 militares americanos, pensei com meus botões: o passado bate à porta.como fazer uma loja virtual

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