Assistam-no se tiverem estômago, é claro.
Foi por causa das colocações que fez nesse programa, exibido na última sexta-feira (24), que Alexandre Garcia, esse jornalista direitista que envergonha o jornalismo, foi afastado pela emissora.
Foi afastado porque defendeu uma mentira, uma fake news, uma escabrosidade, um absurdo, uma idiotice, uma posição anticiência.
Foi afastado porque defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19.
O quadro em que Garcia pontificava chama-se "Liberdade de Opinião".
Mas liberdade de opinião, ou liberdade de expressão, não é a porteira aberta para qualquer um dizer o que bem entende - como propagar mentiras, ameaçar autoridades de agressão, defender a invasão do Supremo, do Congresso e a deflagração de um golpe?
Não. Não é.
Bolsonaristas fanáticos - inclusive jornalistas, como Alexandre Garcia - acham que a liberdade de expressão é um valor ou um princípio quase absoluto.
Acham que a liberdade de expressão permite até mesmo que uma pessoa ameace outra de agressão - como o fizeram fanáticos bolsonaristas com ministros do Supremo.
Mas, repita-se, não é assim, não.
Liberdade de expressão não se confunde com vários outros tipos penais que, dependendo da situação, precisam ser reprimidos na forma da lei.
O Espaço Aberto já mostrou aqui o caso, recentíssimo, de cartazes de fanáticos direitistas que foram removidos de uma cidade alemã por decisão de um tribunal, porque pregavam o enforcamenosto de integrantes de um partido ambientalista.
Pois aqui no Brasil, e em qualquer democracia, é a mesma coisa.
E o caso de Alexandre Garcia deve servir de exemplo para os jornalistas - paraenses e brasileiros de um modo geral - que sequer sabem distinguir a liberdade de expressão da disseminação despudorada, irresponsável e criminosa de fake news.
Aliás, esse cidadão agora está convidando todo mundo para segui-lo em seu canal no YouTube.
Ele pensa que, por ser um canal dele, isso lhe se serve como álibi para continuar mentindo a não mais poder.
Então que continue a pensar assim.
E arque com as consequências legais dessa conduta.
A parte final (da prisão) é a mais contundente:
ResponderExcluirhttps://youtu.be/h2faqG7zJQ8