quinta-feira, 22 de abril de 2021

Em sete minutos, Bolsonaro se contradiz, dá vexame, é ignorado por Biden e ainda pede dinheiro para continuar destroçando o meio ambiente

Se você tiver paciência, como também tempo a perder, veja a íntegra do discurso de Bolsonaro na Cúpula do Clima.

Se pedissem para esse cidadão traduzir uma linha, apenas uma, do discurso que escreveram pra ele, a resposta seria o silêncio. Porque o presidente do Brasil não sabe, não entende nada de nada.

Bolsonaro saberia explicar, por exemplo, o que seria NDC transversal e abrangente?

Saberia o que significa neutralidade climática?

Saberia dizer duas palavras que fossem sobre o tema bioeconomia?

Ele acredita mesmo no potencial do mercado de carbono? Saberia o que é isso?

Alguém acredita em "compromissos" firmados por Bolsonaro, o timoneiro de um governo catastrófico, que incentiva o desmatamento, está escancarando os garimpos da Amazônica para a extração ilegal e desmontou a estrutura de fiscalização do Ibama?

Alguém acredita que ele fará alguma coisa, ainda em sua gestão, para reduzir o desmatamento ilegal, para assim dar início ao cumprimento da meta estabelecida até 2030?

Bolsonaro diz que determinou o "fortalecimento dos órgãos ambientais". É? O que dizer então da denúncia dos próprios funcionário do Ibama, de que a fiscalização está paralisada?

O presidente dirigiu-se a Biden. Mas Biden nem assistiu ao discurso. Já tinha saído para reunião previamente agendada, o que demonstra bem a desimportância do Brasil, transformado num pária internacional pelo governo Bolsonaro.

Mas o melhor ficou para o final.

Bolsonaro, depois de expelir contradições e mentiras, ainda pediu dinheiro.

Mas para quê?

Para continuar destroçando o meio ambiente?

Um vexame.

Tivemos hoje, na Cúpula do Clima, sete minutos de vexame protagonizado pelo governo Bolsonaro.

Que horror!

Um comentário:

  1. Sendo o Espaço Aberto um blog sério e confiável, sugiro que você coloque, sobre o vídeo, o aviso de que é fake News. Ainda há nelores , zebuinos , gir-holanda, bubalinos e outros quetais que crêem na palavra desse parvo. Nunca é demais avisar. Utilidade pública.

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