Há dez dias, aqui já se defendia o lockdown, uma medida, admita-se, dolorosa. Mas muito menos dolorosa do que as mortes de milhares de pessoas que não encontram vagas em hospitais. |
Na última segunda-feira (8), o Ministério Público do Pará, através da 3ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais e Direitos Humanos e do Grupo de Trabalho Estratégico (GTE/PGJ), considerou "preocupantes" os argumentos usados pelo Município de Belém, que até então vinha se recusando recusando-se a decretar o lockdown, juntamente com os demais municípios da Região Metropolitana.
Contradições - Nos últimos dias, o governo do estado também vinha sendo alvo de críticas, por incorrer numa contradição: ao mesmo tempo em que defendia a continuidade de medidas restritivas, determinadas por decreto, para conter o aumento do contágio, insistia em manter a realização de concursos públicos que exigem, como se sabe, o comparecimento presencial de milhares de pessoas.
Na sexta-feira (12), liminar (veja aqui a íntegra) concedida pela 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital determinou a suspensão imediata da realização de todas as fases e etapas de concursos públicos e processos seletivos simplificados em andamento em que se faça necessária a presença física de candidatos em locais de provas e/ou entrega de documentos.
O Tribunal de Justiça ainda chegou a barrar parcialmente a medida. Acatando recurso impetrado pela Procuradoria Geral do Estado, autorizou apenas o concurso da Polícia Militar, mas, neste sábado (13), o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, restabeleceu o alcance da liminar da 5ª Vara e, em consequência, suspendeu temporariamente a realização de todos os concursos programados.
Depois de fechar 1.500 leitos hospitalares este é o presente deste Governador das barbalhidades Helder Barbalho e Prefeito Edmilson Rodrigues. O Governador estava tão preocupado com a saúde do povo que recorreu da sentença que proibia o concurso da Policia Militar.
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