sábado, 6 de março de 2021

Onde foi, Jair...? Foi na casa da tua mãe.

Dos colunistas brasileiros que assinam colunas semanalmente, em jornais de grande circulação no País, Ascânio Seleme é um dos melhores, senão o melhor.

Usa linguagem precisa para alternar um estilo ora irônico, ora contundente, ora debochado, mas sem jamais, em momento algum, afastar-se de fatos, com os quais, sabemos todos, ninguém deve brigar, sobretudo jornalistas.

Seleme parece, não raro, ter-se abeberado na fonte de uma máxima atribuída ao Cônego Batista Campos, o intrépido jornalista que já ensinava no seu O Paraense, naqueles incendiários tempos da Revolução Cabana“De circunlóquios nada sei. /O caso conto como o caso foi. / Na minha frase de constante lei, / O patife é patife; o boi é boi.”

"E um monstro é um monstro", acrescentaria Seleme.

Isso tudo é pra dizer que Ascânio Seleme superou-se com o texto abaixo, disponível na edição de O Globo deste sábado (6). O artigo é para emoldurarmos no lugar de mais destaque da casa e possamos ler de vez em quando - durante esta quarentena interminável e depois que a querentena interminável terminar.

Já estou mandando preparar a minha moldura.

Leiam abaixo.


 

Um comentário:

  1. O melhor texto já escrito nós últimos tempos me sinto um pouco de alma lavada rsrs

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