Como já dito aqui, quando vocês virem Bolsonaro engatando um discurso de paz e amor, podem contar que ele tomou calmantes em excesso.
Por isso é que, quando vejo Bolsonaro fazendo algum ato de altruísmo em favor de cachorros e animais em geral, fico logo desconfiado.
E quando vejo Bolsonaro elevar sua voz cheia de ternuras e complacências em favor da preservação da vida de inocentes, chego a temer pelos inocentes. Sinceramente que eu chego a temer.
"Lamento profundamente pelas vidas das crianças argentinas, agora sujeitas a serem ceifadas no ventre de suas mães com anuência do Estado. No que depender de mim e do meu governo, o aborto jamais será aprovado em nosso solo. Lutaremos sempre para proteger a vida dos inocentes!", disse Bolsonaro há uns dois dias, ao se pronunciar sobre a legalização do aborto na Argentina.
Essa declaração edificante, construtiva, altruísta e benemerente desse heroico defensor da vida e paladino dos bons costumes, Jair Bolsonaro, contrasta flagrantemente com o Bolsonaro que até hoje, 1º de janeiro de 2021, não expressou um monossílabo sequer que expresse sua mais remota compaixão pelos quase 195 mil brasileiros inocentes que já morreram de Covid-19.
Entre os 195 mil estão jovens, idosos, ricos, pobres, bolsonaristas e não bolsonaristas. Ah, sim, e também estão crianças (ainda que em ínfima quantidade, porque elas, como se sabe, estão menos sujeitas a contrair essa doença).
Para cada um dos mortos, vamos calcular, por baixo - mas muito por baixo mesmo -, que dez pessoas muito próximas a cada um ficaram muito abaladas (parentes e amigos, por exemplo).
Então, pode-se estimar que cerca de 2 milhões de brasileiros encontram-se neste momento bem abalados, impactados fortemente, com suas esperanças destroçadas por eventos causados por essa pandemia mortal.
E Bolsonaro? Nem tchum, como se diz.
Continua o mesmo Bolsonaro - insensível, debochado, cruel, negacionista, achando que Covid-19 é gripezinha, que todo mundo vai morrer um dia e que tomar vacina pode fazer a gente virar jacaré.
Então, meus caros, quando vocês virem esse homem fazendo um discurso em favor da preservação da vida de "inocentes", podem contar que ali está um Bolsonaro abortando mais uma de suas incoerências e de suas mentiras.
Um aborto pela boca, é certo.
Mas aborto, de qualquer forma.
Tudo como dantes
ResponderExcluirno recém reformado
quartel de Abrantes
DOIS ANOS
Dizendo o que a enganada e roubada nação queria ouvir,
O eleito Minto conseguiu se passar por confiável, e até
Incentivando personalidades sérias, competentes e,
Sobretudo, íntegras, a participarem do seu governo.
A posse em 1º/ janeiro/2019, um culto à esperança.
Nação até se animou: a reconstrução seria possível.
Os dias e meses foram se passando, muitas decepções.
Sonhando no palanque. Dois anos se foram, subvertidos.
AHT
31/12/2020
A república sobreviverá
ResponderExcluirenquanto bancar a farra
Depois dos governos em mãos de generais
Sarney dos cruzados e impotentes fiscais
Collor que confiscou até dos pobres mortais
Itamar do plano real e seus efeitos sensacionais
FHC da lei odiada pelos irresponsáveis fiscais
Lula, a luminária dos corruptos e desvios fenomenais
Dilma, sedada, sem saber praticou pedaladas fiscais
Temer disse “viu?” e no Joesley não acreditou mais
Bolsonaro das falas soltas e pedaladas anti vacinais
AHT
31/12/2020
PS: Collor, Dilma e Bolsonaro teriam algo em comum?
Paulo, fale que o STF determinou que o nosso Presidente fosse somente um repassador de dinheiro. Quem deve cuidar da saúde segundo STF é os Governos e Prefeituras. Portanto a culpa das mortes é em primeiro lugar do virus chinez e depois penso que não usar os remédios do Presidente por questões politicas. Um dos maiores infectologista do nosso País usou este remédio para se curar mas não teve a dignidade de declarar isto. Tive covid, usei estes remédios e me salvei, tenho plano de saúde que cobre tudo mas não autorizaram um exame e paguei e agora estou brigando com a operadora para ser reembolsado o que gastei. A verdade tem dois lados e esta deve ser dita.
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