quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Pazuello é a própria biruta de aeroporto. Mas acompanhar sua gestão é, convenhamos, uma grande emoção.

Pazuello e Bolsonaro: é uma grande emoção vê-los se divertindo um com o outro. Mas se não
tivéssemos uma gestão trágica como a deles, a diversão, para os brasileiros, seria bem melhor.

A gestão do general Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde é uma tragédia.

Sua gestão é trágica até mesmo quando tenta remediar as tragédias provocadas - ou agravadas - pelo governo que ele integra.

Pazuello é tido como um militar de valor, como um quadro altamente profissionalizado do Exército.

Saúdam-no como um especialista em logística.

Imaginem vocês se ele não fosse especialista.

O planejamento, ao que se sabe, é indissociável de qualquer operação de logística.

E a gestão de Pazuello está passando ao largo da missão precípua de apresentar, a tempo e hora, um plano eficaz para a vacinação em massa de brasileiros contra a Covid-19. Que exige, é claro, uma apreciável, complexa operação logística.

Por isso é que o general é a própria biruta de aeroporto, que vai se movendo sempre de acordo com a direção do vento.

No caso de Pazuello, ele fala e age conforme Bolsonaro lhe ordena.

Como Bolsonaro é ciclotímico, é mercurial e nunca entendeu direito o que faz no Palácio do Planalto, é evidente que seu ministério, inclusive e sobretudo o da Saúde, não sabe o que faz. E recua todo dia, o dia todo.

Escrevam agora no Google Pazuello recua e vocês vão ver isso aquiVejam vocês mesmos um Ministério da Saúde em sua mais genuína e verdadeira face biruta.

A última do general foi a seguinte.

Na reunião com os governadores, na última terça-feira (8), ele informou que os imunizantes devem ser registrados no Brasil apenas em fevereiro de 2021.

Agora, já está dizendo que o uso emergencial da vacina poderá ocorrer ainda neste mês de dezembro.

Vocês querem emoção - que nem aquela emoção de descer de bugre as dunas de Natal?

Acompanhem a gestão de Pazuello.

Fechem os olhos e vamu junto nessa grande aventura!

4 comentários:

  1. Hoje, 10/12/2020, em Porto Alegre, o Bolsonaro disse que ‘estamos vivendo um finalzinho de pandemia’.

    Seria uma fala 'solta' resultante de transtornos psiquiátricos pós-posse (presidencial)?

    Em 2018 os eleitores elegeram um suposto Mito que prometia redimir o Brasil vitimado por seguidos governos errantes. Ledo engano, decepção. O Mito eleito e empossado continuou em campanha para a próxima eleição, se distanciando da realidade agravada pela terrível pandemia causada pela Covid-19. Sem a máscara usada antes da eleição, o que se vê é um tosco e bocudo Mitinho.

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  2. .
    MITINHO


    Mito, assim que empossado começou a dar xabu.
    Investido da faixa presidencial achou que
    Tudo poderia e a todos ao seu jeito governaria.
    Influenciável, foi levado no bico pelo Trump:
    Na pandemia se revelou estúpido negacionista,
    Hábil em gerar conflitos e na hora H fugir do pau.
    O Mito se revelou Mitinho bem antes do finalzinho.


    AHT
    10/12/2020

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  3. De expert em logística a exemplar oficial de recuogística bastou aceitar sem reagir a primeira humilhação.

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  4. RECUOGÍSTICA


    Razões incoerentes levaram o Mito a
    Enquadrar e mandar o Bolzuello ‘desdizer’
    Categoricamente o que afirmara sobre
    Uma decisão e ação durante a pandemia.
    Ouvir e ser desautorizado foi humilhante.
    General leal, expert em logística, profissional
    Ímpar e, nada bobo, criou a recuogística.
    Sinalizou publicamente concordância e apoio
    Total ao presidente capitão. Juntos, sorriram.
    Infelizes e outros humilhados pelo Mito, é
    Claro: sendo profissionais ‘sangue de barata’,
    A recuogística adotaram prontamente.


    AHT
    11/12/2020

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