terça-feira, 26 de maio de 2020

William Bonner é a cara da vítima de um terrorismo de estado contra os jornalistas e o jornalismo


Vivemos uma fase da vida nacional nada convencional, digamos assim.
Ao contrário, é uma das fases mais alucinantemente tenebrosas.
Inicou-se em 1º de janeiro de 2019, quando assumiu um presidente da República não se dá ao respeito.
Em reunião formal, ele profere 29 palavrões.
Num cercadinho à entrada do Alvorada, humilha jornalistas.
Manda que calem a boca.
Tenta reprimir a Imprensa independente, sufocando-a financeiramente por meio tortuosos e ilegais.
Dida Sampaio, fotógrafo do Estadão, cercado por fanáticos bolsonaristas
Com seu silêncio e omissão, apoia a conduta fanática de seus fanáticos seguidores que agridem e xingam jornalistas.
Agora, revela-se a informação de que William Bonner, editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, da Globo, e uma de suas filhas também receberam mensagens de WhatsApp, originadas de número telefônico com o prefixo 61, de Brasília, com dados fiscais sigilosos dele e da família.
Não tenhamos dúvidas: isso é um indício de que, além das manifestações de rua, em que fanáticos expelem o vírus e o fel do ódio contra a Imprensa livre, pode estar começando a utilização da estrutura de estado para ameaçar, intimidar, difamar e agredir jornalistas que, no exercício de suas funções, têm pode dever, por obrigação manter suas lupas apontadas em direção em todas as instâncias de poder, não importa quais sejam, para vigiá-las e fiscalizá-las dentro dos limites legais.
Esse é o nosso papel.
William Bonner é a cara da vítima de um terrorismo com indícios de ser um terrorismo de estado.
Contra os jornalistas e contra o jornalismo.

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