quinta-feira, 28 de novembro de 2019
MPF precisa avaliar inquérito sobre prisão de brigadistas com lupa aumentada em dez vezes
Inquéritos, sabem todos, são meras peças informativas.
Todas as informações que um inquérito encerra serão sopesadas, valoradas e apreciadas posteriormente, pelo Ministério Público, quando ingressar com uma ação na Justiça.
E mesmo no curso de uma ação o juiz poderá, querendo, aproveitar as informações do inquérito para formar sua convicção.
A informalidade de inquéritos não justifica, porém, que a autoridade policial mostre-se relaxada, precipitada, açodada. Daí que a prisão de suspeitos no curso de um inquérito precisa ser avaliada com muito rigor.
Por isso, é no mínimo muito estranha a prisão de quatro brigadistas de uma ONG acusados de incêndio criminoso na área de Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará.
A defesa insiste que as ditas conclusões da autoridade policial, identificando supostas responsabilidades desses quatro brigadistas, que acabaram presos preventivamente por decisão de um juiz estadual, são absolutamente destituídas de veracidade e de consistência.
O juiz mandou libertar os quatro suspeitos (na imagem, do G1) na tarde desta quinta-feira (28).
Mas é indispensável que se apure, detidamente, a consistência das motivações que teriam convencido a polícia a concluir pela responsabilidade dos suspeitos, a ponto de pedir a prisão deles.
O MPF, que já requisitou cópia do inquérito à Polícia Civil, precisa debruçar-se com lupa aumentada em dez vezes sobre esse inquérito, para avaliar-se todas as informações nele contidas e as circunstâncias em que se processaram as investigações.
Queremos transparência?
Queremos.
Queremos investigações feitas por órgãos que tenham suas competências, autonomias e independências respeitadas?
Queremos?
Por isso é essencial que todos conheçamos bem o que foi apurado nesse inquérito, para que possamos avaliar precisamente as responsabilidade de todos.
De investigados e de investigadores.
Só não entreguem a investigação para o promotor racista .
ResponderExcluirComo o Delegado de Policia do Pará provou que estes ongueiros picaretas tocavam fogo para ganharem mais dinheiro de doações, ele foi afastado do caso pois para o Governo do Estado não interessa que tal investigação sobre esta gente prossiga pois não entra dinheiro sujo no Estado como quer o Governador e tambêm não quer que seja provado que disse o nosso Presidente Bolsonaro que quem tocava fogo na mata era estas Ongs. Qual a justificativa para tirar o Delegado das investigações? Porque o Juiz mudou de opinião rapidamente depois que o Governador do Estado o "cavanhaque" protestou contra estas prisões. Isto sim que devem ser esclarecidos. Estamos na época de mudanças é nada melhor de que fazer com que esta picaretagem que são estas ONGS prestem conta do dinheiro que recebem como todo mundo presta a Receita Federal e outros Órgãos de fiscalização e controle.
ResponderExcluirSeria melhor esse caso ser entregue ao MPF do que ir para a análise do procurador racista Ricardo Albuquerque
ResponderExcluirTodos prestam conta. Menos o Queiroz e o Flavio.
ResponderExcluirApesar do esforço do Governador do Estado em proteger estes bandidos ongueiros, o novo Delegado deste novo inquérito apurou que os mesmos ateavam fogo para ganharem dinheiro. Será que o Governador vai anular este novo inquérito para proteger estes bandidos?
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