Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, foi
um dos signatários da carta em que 14 governadores de todo o País se opõem ao
decreto que amplia a flexbilização do porte de armas, mais uma medida
amalucada deste governo despirocado,
uma vez que mais armas não reduzem a violência.
O governador andou bem.
Porque, muito embora os anúncios oficiais, feitos
em meio a pompas e circunstâncias, indiquem uma redução nos índices de
criminalidade no estado desde janeiro deste ano, quando a nova administração
assumiu, é fato que ocorrências tenebrosas continuam a conferir tinturas de
extrema gravidade à questão da violência – em Belém e no Pará.
Caso mais recente foi o da chacina ocorrida no
Guamá, no domingo passado, que resultou na execução
de 11 pessoas.
Onze pessoas chacinadas. De uma vez só.
E o pior: com o envolvimento, até aqui, de três
cabos da Polícia Militar do estado.
O que mostra que estamos longe, muito longe, de
ingressar pelo menos num índice normal de criminalidade.
Mas sabe-se lá o que seria um índice normal de criminalidade no
Brasil, né?
E no Pará também.
Com a violência que temos hoje no Estado por causa de quando o bom policial prende a justiça solta, vou ter que me defender usando arco e flexa por causa de um Governo que só vive de propaganda. Nos EEUU se compra armas em quitanda e por causa de leis duras não temos estas matanças.
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