Mas recomenda-se que meçam pela régua da
sensatez o que dizem.
Criticar o entendimento que os magistrados
tiveram – de Sérgio Moro, na primeira instância, aos três desembargadores da 8ª
Turma – João Pedro Gebran Neto, Victor Laus e Leandro Paulsen (na foto) – ao julgar o
recurso é uma coisa.
Mas dizer que o julgamento é uma farsa é outra
coisa.
Dizer que os votos dos desembargadores foi combinado também é uma tolice.
Perigosíssima.
Essa tentativa exagerada de politizar o
julgamento pode virar contra os petistas.
Porque transmite três percepções.
A primeira, de que a justiça só é justiça quando
é favorável ao PT e aos petistas.
A segunda, a de que todo mundo que não está a
favor do PT e dos petistas está contra eles.
A
terceira, a de que o excesso de politização pode indicar também a incapacidade
de contrapor fatos incontestáveis que militem, tecnicamente, em favor de Lula.
Perigo é perderem o fundo partidário, que por certo o deste ano será, senão o último, o último rechonchudo.
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