quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

A Seel se cala sobre o areal no Mangueirão. Pior para o governo Jatene.


Espiem só.
O Espaço Aberto remeteu no final da manhã desta terça-feira (16), à Secretária de Esporte e Lazer (Seel) as oito perguntas abaixo, para se esclarecer sobre o horrível, horroroso gramado-areal do Mangueirão, como todos vimos no último domingo, no jogo entre Remo e Bragantino:

1. Quais as justificativas técnicas para a grande quantidade de areia no gramado, como se pôde ver no jogo do último domingo?
2. Quanto custou o trabalho de revitalização, que a Seel afirma ter feito no gramado, segundo matérias publicadas em jornais no último final de semana?
3. Qual foi a empresa responsável pelo trabalho? De forma foi contratada? Foi contratação direta ou mediante processo licitatório?
4. Desde quando o trabalho foi feito e por que não o gramado não ficou pronto a tempo para o início do Parazão?
5. Para quantos eventos, nos meses de novembro e dezembro, o Mangueirão foi cedido?
6. Qual a natureza desses eventos? Quem os promoveu? Qual a receita que o Estado auferiu com sua realização?
7. Com o Parazão já em andamento, e considerando o período de fortes chuvas, há possibilidade de o gramado estar em plenas em condições a disputa de jogos? Em quanto tempo isso será possível?
8. Quanto a Seel cobrou, no último domingo, para que Remo e Bragantino disputassem a partida no Mangueirão, mesmo com o gramado em condições precárias, segundo avaliação de jogadores e treinadores das duas equipes?

Quais as respostas da Seel às perguntas?
Nenhuma.
A resposta foi o silêncio.
Mas há silêncios que berram, que gritam, esperneiam.
Há silêncios que entram em choque com suas próprias contradições.
Se a Seel não tem mesmo como justificar essa hediondez que se vê na foto, então palmas pra secretaria, que prefere silenciar a enrolar-se em justificativas esfarrapadas, implausíveis, inaceitáveis.
Agora, ressaltemos um fato: coisas que tais não respingam na Seel, mas no governo Jatene, né?
A fatura, positiva ou negativa de paradas assim, em que fatos de relevância pública ficam envoltos em penumbras, especulações e névoas, porque o Poder Público não se digna oferecer explicações, essa fatura, pois, será apresentada mais tarde.
E não é à Seel que será apresentada, ressalte-se mais uma vez.

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