Tostão é um craque.
Foi um craque quando jogava.
Manteve-se craque quando parou de jogar.
É um craque na clareza, na objetividade, na coesão e na sinceridade com que escreve seus textos.
E também é um craque da ética, of course.
Nesta quarta-feira (27), Tostão explica na Folha por que se recusou a fazer um comercial ao lado de Tite, técnico da Seleção Brasileira.
Leiam, abaixo, a explicação.
E vejam se Tostão não é um craque.
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Recebi um convite inesperado, para fazer um comercial de uma marca de TV ao lado de Tite, que já é garoto-propaganda da empresa. Fiquei curioso para saber por que me escolheram, se Tite sabia, o que pensaria e qual o roteiro dos marqueteiros.
Recusei. Já imaginaram um comentarista, que elogia ou critica o técnico da seleção, aparecendo na TV, um milhão de vezes, ao lado dele? Seria antiético, e eu perderia a credibilidade. É ou não é!
A moça que me telefonou me perguntou se eu tinha alguma coisa contra o Tite. Ela não entendeu. Pelo contrário, tenho admiração pelo técnico e por seu comportamento, apesar de seus sermões. Não vejo também nada errado em ele fazer propagandas comerciais, desde que não haja conflito com seu cargo.
Tostão, esse sim eu sou fan de carteirinha. Ver Tite abraçando Marco Polo del Nero e consequentemente abraçando uma fortuna em salários e etc. em "nome" da seleção brasileira foi lamentável.
ResponderExcluirO mais gritante da história é a moça perguntar o porquê. Sinal que a ética foi pro espaço (não o aberto mas o sideral), há décadas.
ResponderExcluirQue Exemplo.
ResponderExcluirPena que seja cada vez mais raro.
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