Nas duas últimas semanas, nenhum dos 513
deputados federais, à exceção do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, teve tanta
visibilidade, tanta mídia, tanta exposição pública e despertou tanta polêmica
em dimensão nacional como o paraense Wladimir Costa, o Wlad, do SD.
Sua Excelência, para aparecer (literalmente)
tanto e de forma tão intensa, fez o seguinte, mais ou menos pela ordem.
1. Ensinou algumas técnicas, digamos assim, para
ganhar cargos, favores e benesses no governo. O receituário indicado exige,
entre outras coisas, fazer
cara de coitadinho.
2. Tatuou
o nome de Temer no ombro direito, pouco antes de o plenário da Câmara
rejeitar, por maioria de votos, a denúncia da PGR contra o presidente.
3. Durante a sessão da Câmara sobre a denúncia, pediu
nudes para uma mulher.
4. Respondeu de tal forma a uma repórter da CBN
que partidos de oposição cogitam levá-lo ao Conselho de Ética, por suposto
assédio contra a jornalista.
5. Criticado pelo jornalista Ricardo Boechat
durante um programa da Rádio Bandeirantes, foi para as redes sociais e gravou um vídeo recheado de
impropérios.
Ninguém pode impedir o deputado de externar suas
opiniões, ainda que contundentes. E ele, igualmente, que assuma condutas
quaisquer para defender a si mesmo e as ideias que esposa.
Mas neste momento, em que a política e os
políticos são execrados por segmentos de vieses ideológicos os mais diversos,
seria necessário que parlamentares sopesassem o que eles ganham - e a política
também - quando se entregam a um vale-tudo
de sarjeta, como esse em que o deputado Wladimir Costa é um dos
protagonistas.
Exemplar padrão do "nível" congre$$0 porco.
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