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O jovem prefeito de Salinas foi reeleito com
louvor, pois, além de ser filho da terra, vem fazendo um bom trabalho. A cidade
está limpa, as ruas com asfalto novo, os bairros da periferia também estão
recebendo melhorias como saneamento e água encanada. Mercados abastecidos com
peixe à vontade e preços justos. O lixo está sendo recolhido com regularidade e
presteza. Não se vê lixo nas ruas ou calçadas.
Mas, como é jovem, está faltando um pouco mais
de ousadia ao gestor Paulo Henrique. Por exemplo: recorrer a parcerias com
grandes empresas (Vale, Banco da Amazônia, Banco do Brasil entre outras) para
dar uma "repaginada" nas praias do Atalaia, Corvinas e Farol Velho,
com a adoção de novo modelo de barracas de praia (com lixeiras em cestinhas e
contêineres na barraca mãe ) que poderiam ser ofertadas, sem ônus para os
barraqueiros e prefeitura.
As coberturas dessas barracas abrigariam painéis
publicitários com a logomarca das empresas, com mensagens de seu engajamento na
defesa ambiental. Seria num retorno fantástico porque Salinas se transforma no
veraneio de julho e nos feriadões na maior vitrine turística do Pará, com
visibilidade nacional em matérias jornalísticas de redes nacionais de
televisão.
De quebra, a Prefeitura de Salinas poderia, em
parceria com o Detran, disciplinar o trânsito na praia, melhorar o transporte
coletivo da cidade, com a aquisição de uns cinco ônibus jardineira, próprio
para o turismo receptivo e city tour. São muitos os turistas que ficam em
hotéis na cidade sem ter nem como alugar um carro, porque em Salinas não
existem locadoras nem de jipes. Mas também precisam ser treinados com lições
práticas sobre turismo receptivo os amigos barraqueiros e seus colaboradores,
os garçons de praia.
Refeições na praia com preços escorchantes;
cobrança de pedágio em forma de consumação mínima de R$-50; grosseria com os
que argumentam contra essa exploração - são práticas que em nada
contribuem para o incentivo ao turismo em Salinas. Ao contrário, apenas
afugentam os turistas.
No último final de semana passamos por
constrangimentos na bela praia do Farol Velho (na foto) , outrora um recanto
paradisíaco, diante da intransigência de um garçom de praia, que só aceitava a
ocupação da barraca com o "compromisso" de um consumo mínimo de R$ 50,00.
Ora, tínhamos acabado de fazer a primeira refeição, o café da manhã. De nada
adiantaram os argumentos de que no decorrer do dia iríamos consumir algum
produto, menos as refeições, claro, diante do cardápio com preços mais salgados
que a água do mar que banha a bela Salinas. Preferimos ir para a beira do mar,
onde ainda não se paga pedágio e também podemos exercer o livre arbítrio de
consumir uma água de coco ou um picolé de açaí da Cairu, sem ninguém para nos
vigiar ou cobrar.
Vamos ousar, senhor prefeito Paulo Henrique? Procure
um secretário de turismo que goste de Salinas e também dos turistas. Renovar
velhacas práticas dos barraqueiros privatistas da praia também é preciso. O
revéillon está chegando e o veraneio de julho também.
Salinas
merece práticas melhores de um turismo moderno, onde todos ganham com mais
emprego e renda, turistas satisfeitos que voltam e ainda trazem seus familiares
e amigos.
Poster, excelente ponto de vista sobre a ausência de políticas públicas voltadas ao turismo, que tanto se recente o município de Salinas e a praia do Atalaia.
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ResponderExcluirEle tem é de levar educação, saúde e emprego ao município.
Somente isso fará que alguém deixe de se sentir dono do pedaço, como o coitado do garçom que procura algo para sobreviver, cobrando pelo espaço que não lhe pertence.
Se ele não fizesse nada disso e tirasse os carros da praia, merecia ser governador.
ResponderExcluirTurismo predatório... Foram acostumados a achar que todo turista e "Barão"...
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