terça-feira, 8 de novembro de 2016
EUA não merecem Hillary. Mas Trump personifica a tragédia.
A parada é a seguinte, meus caros.
Roberto Izurieta, um respeitado analista político e professor da Universidade George Washington, foi quem resumiu perfeitamente o confronto final de hoje, entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton.
"Hillary Clinton não ganhará a eleição. Trump é que perderá", escreveu o professor num excelente artigo que pode ser lido na íntegra aqui.
É exatamente isso.
Se a democrata ganhar, e tudo indica que isso vai acontecer, ainda que por margem apertada de votos, não tomemos essa vitória pelos méritos dela, mas pelo demérito de seu adversário.
Clinton é uma espécie de Éder Mauro americano: só domina mais ou menos temas relacionados à economia, assim como o nosso deputado federal só domina questões ligadas à violência, daí não ter logrado o êxito que almejava na recente campanha eleitoral para prefeito de Belém.
Mas Trump é um imbecil no resto.
Ele, que fala tanto em segurança interna e combate ao terrorismo, não saberia localizar no mapa uma cidade como Mossul, reduto último do Estado Islâmico. E se vocês bobearem, ainda será capaz de confundir a Síria com a Tasmânia.
Mas a questão essencial não é o seu desconhecimento sobre questões que, nos Estados Unidos, têm uma enorme relevância, como a política externa.
O essencial é que ele é um completo desequilibrado - como também preconceituoso, homofóbico, xenófobo e outros fobos.
Com um personagem como Trump, o único risco é que ele, por alguns momentos, esteja lúcido. Do contrário, é falar é complicar-se; é falar e proclamar alguma pérola que o desgastará; é falar e criar uma polêmica destrutiva à sua própria imagem.
Hillary, reconheça-se, soube explorar muito bem esse, digamos assim, jeito Trump de ser.
Mas não que ela seja uma presidente que a maior democracia do mundo mereça.
Sinceramente que não.
Mas torçamos por ela.
Porque deixar os Estados Unidos nas mãos de Trump será mais de meio caminho andado para a tragédia.
Turno não domina sequer economia, pois faliu várias vezes e deus caseínas fecharam ou estão às moscas em Las Vegas. O empreendimento dele no RJ foi pro espaço. Como ele ainda é rico eu não sei. Mas politicamente ele é menos danoso que os Clinton, cuja fundação está envolvida em negócios cuja leitura dos emails dá uma dimensão do nível devastador da democrata para o globo. Quem gosta de guerra vai amar a eleição da democrata. O problema é outro. Os republicanos erraram na escolha do seu candidato, mesmo com os democratas tendo acertado, ao escolherem a pior.
ResponderExcluirAnônimo das 07:45.
ResponderExcluirAcho que a vitória dele freará o expansionismo da Careia do Norte, da China, da Rússia, etc., ao menos sob o ponto de vista militar.
Ainda que Trump tenha prometido retirar bases militares do Japão e da Coreia do Sul, onde mantém 100.000 soldados, o partido Republicano, que ganhou direito de maioria nas duas Casas (Senado e Câmara), não o permitirá que o faça.
Daí a esquerda mundial hoje se borra de medo dele. Não foi por menos que a China foi o primeiro país que o parabenizou pela vitória, porque acredita nesse isolacionismo americano.
Por fim, a vitória dele é uma derrota para a esquerda. Se é para o mundo todo, só o tempo dirá.
Trump não domina... E seus cassinos fecharam.
ResponderExcluirTragédia 1x0.
ResponderExcluirAinda tenho esperança de que a maioria das maluquices que disse seja apenas o "estilo" Trump, tipo construir o muro na fronteira mexicana, proibir entrada de islamitas.
Fanfarrão tipo Lula piorado.