quarta-feira, 13 de julho de 2016

A corrupção não espanta Temer. Mas Temer nos espanta.


Espantoso, hein?
Simplesmente espantoso. E inaceitável também.
Em tempos de corrupção - e das grossas -, o governo Temer acha que não é urgente discutir com urgência projetos que combatem a roubalheira.
Pode?
Não pode.
Mas, neste Brasil de corrupções sem fim, pode tudo. Inclusive essa absurdez.
O Planalto, vejam só, retirou a urgência de projetos anticorrupção que trancavam a pauta do Plenário.
Resultado: serão priorizadas propostas do Executivo para a economia e não os projetos de combate à corrupção apoiados massivamente pela sociedade.
Cinco projetos tiveram a urgência retirada. Três deles são voltados para o combate à corrupção.
As propostas tratam da tipificação do crime de enriquecimento ilícito de funcionário público, indisponibilidade de bens de proveniência ilícita e do estabelecimento de sanções para atividades ilícitas relacionadas a prestação de contas de partido político e de campanhas eleitorais, isto é, da punição para o caixa 2.

É inacreditável!

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