sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Lanchonete do Aeroporto de Belém duplica preço de produto
Olhem para a foto acima.
A imagem da esquerda, que mostra um cupom, foi mandada para o Espaço Aberto pelo leitor Sérgio Alves.
A imagem da direita foi embutida pelo próprio blog, apenas para efeitos de ilustração.
No cupom, reparem no preço da Coca-Cola: R$ 6,50.
Em média, uma latinha como essa está custando R$ 3 em outros pontos de venda de Belém. No máximo, custa R$ 3,50.
Sabem onde esse absurdo de se cobrar uma latinha de Coca a R$ 6,50?
Numa das lanchonetes do Aeroporto Internacional de Belém.
Ao que tudo indica, a lanchonete fica na ala do embarque de quem viaja para o exterior.
Mas só por isso é permitido que se pratique um assalto a mão desarmada?
Só por isso deve ser tolerável que se cobre os olhos da venta por um latinha de Coca-Cola?
Só por isso o consumidor deverá conformar-se em ser esfolado no bolso?
Nem a propósito, a Secretaria de Aviação da Presidência da República publicou em seu site, nesta quinta-feira, a atualização de uma notícia intitulada Lanche é vendido a preços populares em 14 aeroportos brasileiros.
Leiam esse trecho da notícia:
Quinze itens têm preço padronizado nos terminais de São Paulo/Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Porto Alegre (RS), Curitiba e Londrina (PR), Joinville (SC), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Galeão (RJ), Manaus (AM), Belém (PA) e Maceió (AL), o último a inaugurar a lanchonete com preços diferenciados. Nesses aeroportos, uma campanha informativa divulga a marca “Lanche Popular”, que facilita a identificação e acesso às lanchonetes com banners explicativos e uma identidade visual padronizada para os estabelecimentos participantes.
Leiam mais:
Os valores cobrados pelos alimentos sob o selo “Lanche Popular” são determinados a partir de pesquisas de mercado em estabelecimentos similares, em cada localidade. Os preços podem ser reajustados anualmente, mediante a realização de nova pesquisa. É importante lembrar que os demais itens comercializados pelos estabelecimentos comerciais – com exceção dos 15 tabelados – são precificados livremente pelos comerciantes.
Viram?
Belém está entre os aeroportos dos tais lanches populares?
E viram mais?
Entre os preços tabelados nessas lanchonetes, está o refrigerante, com preço fixado em R$ 3. Olhem na imagem menor, pinçada da própria notícia publicada no site da Secretaria de Aviação da Presidência da República e que mostra a tabela de preços no Aeroporto de Curitiba.
Pois é.
Essa lanchonete que fica na ala de embarque internacional do Aeroporto de Belém não funciona, ao que tudo indica, como "Lanche Popular".
E só por isso pode praticar um preço abusivo?
PB, preço popular não existe em aeroporto nenhum. Mas essa iniciativa não obriga os lojistas. É restrita a poucos estabelecimentos.
ResponderExcluirSó falta anunciar preços em US$....
ResponderExcluirMetade fica com a Infraero? Pior é o preço do estacionamento. É o país do PT!
ResponderExcluirTira dos ricos para dar aos ricos.
Vou tirar minha lancheira do gusrda-roupas, aquela da escola infantil, e andar com ela o tempo todo.
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