segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Por que o Remo não apura quem guardou R$ 423 mil em sua sede?


Aqui pra nós e que ninguém, mas ninguém mesmo, nos ouça.
Mas esse caso do roubo de R$ 423 mil da sede do Remo não é apenas um caso de polícia.
É um caso em que uma irresponsabilidade criminosa escancarou as portas para um crime.
Uma irresponsabilidade - inadmissível, intolerável, repulsiva e criminosa - levou alguém, no Remo, a deixar intencionalmente o dinheiro na sede do clube.
Essa irresponsabilidade facilitou o trabalho de ladrões que invadiram o local e levaram o dinheiro.
Por que o Remo não instaura uma investigação interna para identificar o irresponsável e responsabilizá-lo pela irresponsabilidade que cometeu?
Por que o Remo funciona agora como uma confraria de amigos, em que um passa a mão na cabeça do outro, todos ao mesmo tempo se eximindo de suas obrigações de apurar esse episódio de forma definitiva?
Como admitir que o clube, em situação financeira calamitosa, e não podendo, portanto, sequer desperdiçar um centavo, permita-se guardar indevidamente uma soma tão vultosa e que deveria ser aplicada para o pagamento de obrigações inadiáveis, como o salário de jogadores e funcionários e outras despesas?
Por quê?

2 comentários:

  1. Lembra dos assaltos a prefeitos que vinham sacar em Belém? Parece ser o mesmo caso.

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  2. Acho que no caso deste assalto há um conluio entre a Diretoria do Remo, a imprensa e até setores da Secretaria de Segurança Pública, senão vejamos:
    A sede do Remo é cercada de prédios e Colégios, tanto pela frente como pelo Ginásio Serra Freite, como se explica que em nenhuma das centenas de câmeras instaladas nesses prédios não ficaram registradas a entrada e a saída dos pseudo ladrões.
    Como explicar que no sábado foram pagos apenas 50 por cento do mês de setembro dos funcionários e jogadores, folha essa que chegou a 200.000 reais, quando se tinha em caixa mais de 430.000 reais.
    Como se explicar que mesmo sem receita alguma se efetuou diversos pagamentos a jogadores liberados na mesma semana do suposto assalto.
    Como se explicar que os jornais não gastaram sequer uma linha após o episódio.
    Basta lembrar que nos anos 80 e 90 alguns membros da atual diretoria eram espertos o suficiente para desligar as luzes do baenão quando perdiam seus jogos, quem não lembra no jogo Remo X Uberlãncia que o placar eletrônico do Mangueirão foi desligado para que o juiz não terminasse o jogo no horário, fato que culminou com invasão do gramado e até morte de torcedores em desespero.
    Com a palavra o Ministério Público, Justiça do Trabalho e outros órgãos

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