quinta-feira, 16 de abril de 2015

"Nós já decidimos: votamos Dilma para presidente"



E agora, meus caros? Como é que fica a parada?
Espiem o vídeo acima, que está bombando no YouTube.
Mostra o jurista e professor paranaense Luiz Edson Fachin fazendo uma declaração pública de apoio à então presidente-candidata - ou candidata-presidente - Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral do ano passado.
Nada demais, se Fachin não viesse a ser indicado pela presidente para ocupar, no Supremo Tribunal Federal, a vaga do ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou no ano passado."Nós já decidimos: dia 31 de outubro, votamos Dilma Rousseff para presidente do Brasil", diz Fachin, sob aplausos, ao final de uma proclamação que elevou às alturas, que alçou à quase perfeição o governo petista.
Pergunta-se: a revelação do vídeo lança alguma eiva, alguma mancha ou mácula à indicação da presidente? Não necessariamente.
Presidentes, quaisquer que sejam, não escolhem opositores seus ou de seus governos para integrar o Supremo. Gilmar Mendes não é um simpatizante do PSDB? Não chegou a integrar o governo FHC? Não foi indicado pelo próprio FHC para o STF?
Do indicado, o professor Luiz Edson Fachin, espera-se que ostente os requisitos previstos na Constituição Federal para integrar a Corte Máxima do país. Dele espera-se, sobretudo, que tenha reputação ilibada e notável saber jurídico.
A questão é: com o fogaréu de paixões políticas que incendeia os ânimos até mesmo de aliados do governo no Senado, Fachin será aprovado na sabatina e, depois, no plenário do Senado?
Sabe-se lá.

4 comentários:

  1. Nessas circunstâncias...torçamos para que ele seja mais Joaquim Barbosa e menos, muito menos, Toffoli.

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  2. Só falta exigerem que a presidente indique alguém que votou no Aécio !

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  3. Não entendi, poster. Lewandowsky foi advogado do pt em São Bernardo; Tofoli do pt. Não é um discurso que muda a situação.

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  4. Tinha que escolher um candidato que declarou voto no Aécio? Esse Senhor é extremamente conceituado, com certeza irá saber diferenciar suas convicções políticas das suas convicções jurídicas.

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