segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Idoso passa nove horas para ser atendido no Juizado do Idoso
O Tribunal de Justiça do Estado precisa, urgentemente, melhorar as condições de atendimento aos idosos que procuram o Juizado do Idoso que funciona na Universidade Federal do Pará.
Por quê? O porquê está aí em cima. Espiem só.
A declaração, emitida para leitora do Espaço Aberto que foi levar seu pai de 91 aos ao Juizado do Idoso, demonstra inequivocamente que ambos passaram nove horas - nove horas, meus caros - para ajuizar uma ação. Chegaram lá às 7h da matina e saíram às 16h.
É que existe apenas e tão somente uma funcionária para fazer a atermação - ou seja, para redigir a reclamação feita verbalmente pela pessoa que ajuíza a ação -, a digitalização dos documentos apresentados e a distribuição do processo.
Aí é demais, não é? Para apenas um servidor, é demais. Por isso é que o blog protege o nome da funcionária que emitiu a declaração, porque ela não tem culpa de nada. Muito pelo contrário: tenta fazer o que lhe é possível. E nessas condições, só foi possível atender o idoso de 91 anos depois de nove horas.
O pobre do senhor, que é diabético, nem pôde almoçar. Ficou sentado num banquinho a maior parte do tempo. E só se alimentou com um lanche que a filha foi providenciar numa lanchonete no prédio do Naea.
Não dá para designar pelo menos mais uma funcionária para tornar mais célere o atendimento?
O péssimo atendimento ali é generalizado.
ResponderExcluirE a espera posterior para obter andamento idem.
Só tem um único defensor público, que chega só após as 10 da manhã.
Só tinha, não sei se ainda permanece assim, um único juiz para duas varas, tinha de correr pra atender numa e noutra sala.
Sufoco total.
"BRASIL, UM PAÍS DE TODOS", e o governo federal gastou uma fortuna para divulgar esse bordão.
ResponderExcluirNão demorou muito para alguns cidadãos fora da curva e mal-agradecidos avacalharem com a boa intenção do novel e altruístico Governo: "BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS".