Pelas condições de temperatura e pressão atuais, dificilmente, mas muito dificilmente mesmo, haverá acordo na Assembleia Legislativa do Estado para o lançamento de um candidato único, portanto de consenso, para a presidência da Casa.
As conversas prosseguem, é claro. Parlamentares de todos os partidos se dizem dispostos a conversar à exaustão. E quanto a isso, não expressam novidade alguma, uma vez que a conversa, a negociação, a interlocução com os contrários é prática normal - e das mais salutares - na política.
Mas a questão é que, entre os tucanos, as conversas são mais cosméticas, para consumo externo. Servem mais para indicar que todos estariam dispostos a ceder. Mas não estão, nem um pouco, dispostos a isso.
Setores do PSDB mostram-se convictos de que, como vencedores das últimas eleições, não haveria o menor sentido em fazer concessões capazes de projetar - por minimamente que fosse - os adversários.
E a oposição? A mesmíssima coisa. Só que em sentido contrário.
Os oposicionistas, muito embora também sempre dispostos ao diálogo, acham que precisam, pelo menos, lançar uma chapa que marque posição.
Admitem, nesse sentido, que o próximo presidente será governista, mas pretendem lançar um chapa, como se diz, alternativa.
Mesmo sabendo que vão perder.
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