E Aécio, hein?
Muitos estavam apostando que ele apareceria
pendurado num busão, às 17h, às 18h,
em meio ao pico do trânsito numa grande cidade brasileira, apenas para
retirar-lhe o corte de tucano
emplumado e mostrá-lo como o cara com os pé no chão, aquele que rala de sol a
sol.
Não fizeram isso.
Se fizessem, teria sido a versão tucana de dona
Dilma, a gerentona transformada na cozinheira, na “dona de casa” do Palácio da
Alvorada (putz!).
Mas é fato que Aécio foi mostrado meio, como
diríamos, pesadão em sua primeira
aparição no horário eleitoral no rádio e na TV.
Filmado dentro de um estúdio, de terno e
gravata, engatou o discurso de que o brasileiro, um cara trabalhador, é o
melhor que o Brasil tem, enquanto o governo Dilma é o pior que o Brasil pode
apresentar.
A ideia central desse discurso foi mostrar Aécio
como o homem com capacidade de liderar o país e o representante genuíno de um,
como ele mesmo disse, “jeito novo” de governar.
É?
Melhor do que mostrar entrando Aécio entrando na
casa dos outros por meio de celulares, computadores, televisores e outras
engenhocas eletrônicas, não seria melhor mostrá-lo conversando com as pessoas na
casa delas, caso, é claro, cada uma o deixasse entrar?
E o “jeito novo” de governar acolhe os equívocos
e as contradições como as que cercam a história do aeroporto
construído em terras de um parente seu, no interior das Minas Gerais?
O “estadista” Aécio Neves terá muito chão ainda
para percorrer nesta campanha. É aí, justamente, que poderá comprovar, se puder
e quiser, se é um estadista inaugurando um “jeito novo” de fazer política ou
uma liderança que projeta uma disposição de fazer apenas uma política
“diferente”, mas velha política, de qualquer forma.
Eu e que te digo:"ESTADISTA é?" fala sério........
ResponderExcluirPutz!!!
ResponderExcluirNão, ao jeito velho!
ResponderExcluirSim, ao jeito novo!
Muito jeito, é preciso!
Políticos sem jeito não dá mais!
O Brasil não pode continuar
andando a passos de tartaruga.
Para andar a passos de veado,
o Brasil precisa de
inéditos requebros e novos trejeitos!
(Se marketing político,
discursos
e promessas dessem jeito,
o Brasil não estaria desse jeito.)