Fernandinho festeja o gol com Ramires: ele tem que ficar. Mas Felipão também terá esse opinião? |
Quem?
O pessoal aqui da redação, confessemos logo, ficou mudo durante os primeiros 45 minutos.
Não conseguiu nem vibrar direito com os dois gols de Neymar.
Aliás, digamos logo: o primeiro gol, em verdade, foi do Luiz Gustavo, né?
O cara fez tudo.
Desarmou - um desarme lindo, por sinal -, conduziu a bola e fez um passe na medida para Neymar bater de chapa, inaugurando um placar que, imaginávamos, seria elástico, como dizem os coleguinhas.
Que nada!
O Brasil começou a alçar bolas, muitas bolas, da zaga diretamente para o ataque.
O meio-campo não existia.
Oscar, o cara do primeiro jogo, estava apagado.
Paulinho, idem.
E os camaroneses deitando e rolando, com jogadas envolventes e aquela ousadia conhecida do futebol africano.
Felizmente, a goleada por 4 a 1 se consolidou, mesmo o time não convencendo tanto.
Querem saber de uma coisa?
Fernando vai ter que ficar nesse time. Nem que a vaca tussa, tem que ficar.
E não seria demais o Felipão entrar com o Jô, logo de cara, contra o Chile, que tem uma zaga baixa e em tese, portanto, abriria mais possibilidades para as jogadas aéreas, em que o atacante do Galo é especialista.
Mas, vocês sabem, o técnico é Felipão.
E técnicos, turrões que nem eles, às vezes não atendem certas cobranças apenas para firmar posição.
Sabe-se lá o que Felipão vai fazer.
Mas os técnicos aqui da redação são unânimes: Fernandinho, pelo menos ele, tem que ficar.
Só tem!
Só falta combinar com os russos (Felipe).
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