quarta-feira, 21 de maio de 2014

"O que vale é o poder"

Do leitor Kenneth Fleming, sobre a postagem O vento mórbido do atraso:

Caro Sérgio.
Como sempre, muito bom o teu artigo. Só discordo da parte que colocas que Dilma fica constrangida ao lado de cartolas e outras figurinhas carimbadas da corrupção e dos desmandos brasileiros. Não fica não. Ela não tem qualquer vergonha na cara de se aliar aos Marcos Felicianos, aos Malufs, aos Garotinhos, aos Teixeiras e Marins da vida, a dirigentes corruptos de times de futebol, aos Eike Batistas da vida, etc, etc.
O que vale é o poder, seja lá quem for o aliado do momento.
Um país que demora 27 anos - repito, 27 anos - para inaugurar um trecho de ferrovia não é um país sério. E o cidadão brasileiro é o culpado por isso. Tais dirigentes não caem do céu ou chegam em uma carruagem de fogo. São "eleitos" por um brasileiro alienado, por um brasileiro que só quer saber dos vales-alguma coisa e do Re-Pa no final de semana.
Vá a alguma rua dessas toda pintadinha e engalanada para a Copa e peça uma contribuição e serviços dos moradores dali para pintar a escola onde seus filhos estudam. Não sai nada dali. Aposto.

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